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Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2021 às 17:04

Exportações da indústria gaúcha crescem 4,9% em janeiro

O setor de tabaco exportou um total de US$ 126,5 milhões em janeiro, crescimento de 86,2%

O setor de tabaco exportou um total de US$ 126,5 milhões em janeiro, crescimento de 86,2%


SINDITABACO/DIVULGAÇÃO/JC
Ao totalizarem US$ 784,2 milhões em janeiro, as exportações da indústria do Rio Grande do Sul aumentaram 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2020. O resultado representa a segunda alta consecutiva, após sucessivas quedas no ano passado, mas ocorre sobre uma base de comparação muito baixa. Trata-se do segundo menor patamar para janeiro nos últimos cinco anos.
Ao totalizarem US$ 784,2 milhões em janeiro, as exportações da indústria do Rio Grande do Sul aumentaram 4,9% na comparação com o mesmo mês de 2020. O resultado representa a segunda alta consecutiva, após sucessivas quedas no ano passado, mas ocorre sobre uma base de comparação muito baixa. Trata-se do segundo menor patamar para janeiro nos últimos cinco anos.
"A recuperação ainda não ocorre na maioria dos setores exportadores, e dos 23 segmentos da indústria de transformação que registraram embarques, apenas 12 assinalaram aumento do valor exportado nessa base de comparação", afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, em nota.
O destaque positivo vai principalmente ao setor de tabaco, que exportou um total de US$ 126,5 milhões em janeiro, crescimento de 86,2% (mais US$ 58,5 milhões) em relação ao mesmo período de 2020, em virtude dos embarques antecipados para a China. Contribuíram também para o resultado a elevação de 6,3% nas vendas de couro e calçados (+US$ 3,8 milhões), de 60,9% em máquinas e equipamentos (+US$ 23,9 milhões), 48,2% em produtos de metal (+US$ 13,3 milhões) e 48,2% em madeira (+US$ 9,1 milhões). Tiveram ainda participação relevante metalurgia, com 85,4% de aumento – mais US$ 5,8 milhões – e móveis, com 24,7% ou mais US$ 2,9 milhões.
Em sentido inverso, as maiores quedas vieram de químicos (-17,2%), veículos automotores (-26,3%), e celulose e papel (-46,7%). O setor de químicos experimentou retração das vendas para Bélgica (-US$ 7,1 milhões) e Estados Unidos (-US$ 15,2 milhões), enquanto veículos automotores e celulose e papel reduziram os embarques para a Argentina (-US$ 16,6 milhões) e China (-US$ 13,9 milhões), respectivamente.
O setor de alimentos, depois de experimentar crescimento durante os primeiros meses da pandemia, manteve a tendência de desaceleração, com queda de 2,1%. Ainda assim, as exportações do complexo carne cresceram, com as vendas de carne de boi in natura (+8,9%), carne de boi industrializada (+16,7%), e carne de suíno in natura (+15,3%).
A China se manteve como principal destino dos embarques de produtos gaúchos, com um aumento de 19,7%, puxado pela alta dos setores de tabaco, alimentos, couro e calçados e madeira. Em compensação, as exportações para os Estados Unidos e Argentina recuaram fortemente, 8,1% e 11%, respectivamente. Contribuíram para isso a diminuição das exportações de Químicos para os americanos e de Veículos automotores para os argentinos.
Em relação às importações, e janeiro, o Estado adquiriu US$ 609,1 milhões em mercadorias, o que representa uma demanda 4% inferior nas importações em relação a janeiro de 2020. As compras registraram aumento em bens de capital (8%) e bens de consumo (22,7%). Já as importações de bens intermediários apresentaram leve queda (-1,8%), enquanto combustíveis e lubrificantes (-68,2%), uma retração mais significativa.
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