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Economia

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Bolsa fecha em alta após três semanas com perdas

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Após acumular perdas nas três semanas anteriores, o Ibovespa chegou a avançar 4,98% na semana passada, em desempenho semelhante ao do primeiro intervalo do ano, quando saltou 5,09% para chegar a novo topo histórico no último dia 8, aos 125 mil pontos. No fim da tarde desta sexta-feira (5), o índice, que no melhor momento do dia retomou os 121 mil pontos, perdeu força acompanhando oscilação nas ações de Petrobras, limitando os ganhos do Ibovespa na semana a 4,5%.
Após acumular perdas nas três semanas anteriores, o Ibovespa chegou a avançar 4,98% na semana passada, em desempenho semelhante ao do primeiro intervalo do ano, quando saltou 5,09% para chegar a novo topo histórico no último dia 8, aos 125 mil pontos. No fim da tarde desta sexta-feira (5), o índice, que no melhor momento do dia retomou os 121 mil pontos, perdeu força acompanhando oscilação nas ações de Petrobras, limitando os ganhos do Ibovespa na semana a 4,5%.
Em dia moderadamente positivo em Nova York, o índice reagiu a princípio com alívio à falta de ação imediata do governo sobre os preços dos combustíveis. Com a sinalização do presidente Jair Bolsonaro, de que poderia haver interferência sobre a formação de preços, com base no ICMS, um imposto estadual, havia causado desconforto no mercado. Ao fim, o índice da B3 mostrou ganho moderado, de 0,82%, a 120.240 pontos, ainda assim em nível não visto desde o encerramento de 19 de janeiro. No ano, o Ibovespa acumula ganho de 1,03%.
"O mercado passou por uma realização, mas ainda não perdeu a tendência de alta. Acredito que o Ibovespa caminha para alcançar nova máxima com topo acima dos 125 mil pontos", diz Fernando Góes, analista gráfico da Clear Corretora, chamando atenção para o ponto de suporte, atualmente em 115 mil pontos, testado na virada de janeiro para fevereiro. "Caso se tenha um movimento de queda, outro ponto considerável é o de 111 mil pontos", acrescenta.
Em Nova York, a fraca leitura sobre o relatório oficial do mercado de trabalho nos EUA em janeiro, divulgado pela manhã, acabou em segundo plano. "Dezembro foi muito pior e janeiro teve apenas uma modesta recuperação nas contratações, mas as perspectivas de estímulo permanecem inalteradas, já que os democratas parecem prontos para fazer avançar o projeto de estímulo de US$ 1,9 trilhão do presidente Biden sem o apoio republicano", aponta em nota Edward Moya, analista da Oanda em Nova York.
Lideranças democratas na Câmara garantiram ter, nesta sexta-feira, os votos para a aprovação do pacote fiscal proposto pelo presidente Joe Biden. Deputados governistas sinalizaram a intenção de aprovar o texto por reconciliação, dispositivo que permite a ratificação de pautas orçamentárias por maioria simples.
No mesmo dia em que o Senado americano aprovou o instrumento da reconciliação, Biden decidiu ignorar a oposição e manteve, no pacote, a proposta de oferecer mais US$ 1.400 a pessoas em situação de vulnerabilidade, como forma de atenuar os impactos econômicos da pandemia.
O dólar começou fevereiro com muita volatilidade, oscilando de R$ 5,32 a R$ 5,50, mas acabou acumulando queda na semana, de 1,66%. Foi a segunda semana consecutiva de baixa, mas mesmo assim a moeda norte-americana ainda sobe 3,8% em 2021, mantendo o real como pior divisa no mercado internacional. Nesta sexta-feira (5), declarações de Jair Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes reafirmando compromisso com disciplina fiscal e negando interferência do Planalto na política de preços dos combustíveis da Petrobras ajudaram o dólar a engatar forte queda. 
 
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