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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2021 às 17:36

Petróleo fecha em alta com expectativa por estímulos nos EUA

O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,10%, em US$ 56,85 o barril

O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,10%, em US$ 56,85 o barril


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, influenciados pela expectativa de uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, após a aprovação no Congresso americano do mecanismo de reconciliação, que facilita a tramitação do pacote proposto pelo governo. O pregão desta sexta-feira (5) coloca fim numa semana marcada por ganhos no mercado de petróleo, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) informar que o acordo de corte de produção está sendo totalmente cumprido.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, influenciados pela expectativa de uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos, após a aprovação no Congresso americano do mecanismo de reconciliação, que facilita a tramitação do pacote proposto pelo governo. O pregão desta sexta-feira (5) coloca fim numa semana marcada por ganhos no mercado de petróleo, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) informar que o acordo de corte de produção está sendo totalmente cumprido.
O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,10%, em US$ 56,85 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), com alta de 8,90% na comparação semanal. O Brent para abril avançou 0,85%, a US$ 55,04 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, a alta foi de 7,81%.
Os preços do petróleo continuam subindo: o WTI está sendo negociado acima de US$ 56 por barril pela primeira vez em mais de um ano, enquanto o Brent está se aproximando da marca de US$ 60, lembra o Commerzbank. O movimento nos últimos dias foi impulsionado em grande parte pelo anúncio da Opep+ sobre o cumprimento de seus cortes na produção, algo que era visto com algum ceticismo.
Há outros fatores na procura, como o fato de que a Arábia Saudita não concederá nenhum desconto aos seus clientes asiáticos em março, "uma indicação de demanda robusta, especialmente na Ásia", aponta o Commerzbank. O otimismo também é compartilhado pelos principais produtores de petróleo listados em bolsa, que esperam que a demanda se normalize e, de fato, retorne aos níveis recordes de 2019 já no próximo ano, segundo o banco alemão.
A divulgação de dados de emprego fracos nos EUA reforçou a percepção de que estímulos fiscais devem ocorrer no país. Outro aspecto foi a aprovação do mecanismo de reconciliação, que permite a aprovação de pautas por maioria simples (ou 51 votos), como poderia ser o caso de um novo pacote.
As perspectivas de injeções econômicas no maior consumidor mundial da commodity impulsionam os preços. Além disso, os dados fracos no emprego tiveram como um dos efeitos a desvalorização do dólar, o que torna o petróleo mais barato para detentores de outras divisas. Ainda nos EUA, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade aumentou 4 na última semana, a 299, informou nesta sexta a Baker Hughes.
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