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Economia

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2021 às 15:02

Maioria das bolsas da Europa fecha em alta, mas Londres cai após decisão do BoE

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganhos de 0,53%, aos 409,42 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganhos de 0,53%, aos 409,42 pontos


ABR/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os principais índices acionários da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (4) com o mercado repercutindo balanços corporativos de grandes empresas divulgados mais cedo, além da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Investidores ainda monitoram a situação da pandemia de covid-19 no continente, com algumas das maiores economias europeias observando uma contínua queda no número de casos e mortes pela doença.
Os principais índices acionários da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (4) com o mercado repercutindo balanços corporativos de grandes empresas divulgados mais cedo, além da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). Investidores ainda monitoram a situação da pandemia de covid-19 no continente, com algumas das maiores economias europeias observando uma contínua queda no número de casos e mortes pela doença.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com ganhos de 0,53%, aos 409,42 pontos.
A bolsa britânica fechou em leve recuo nesta quarta após o BoE decidir não alterar a sua política monetária, segundo decisão divulgada pela manhã. Apesar de prever uma rápida recuperação em 2021, apoiada pelo avanço da vacinação contra a covid-19 no Reino Unido, a entidade disse que a situação é "incerta".
Entre empresas que divulgaram balanços nesta quinta, a Unilever fechou em forte queda de 5,81%, após frustrar previsão de alta do lucro líquido para o ano passado. A ação da Royal Dutch Shell, que caiu 1,98% após divulgação de resultados para o quarto trimestre de 2020, ajudou a pressionar ainda mais o índice FTSE 100 de Londres, que fechou em baixa de 0,06%, aos 6.503,72 pontos.
Na contramão, o DAX, de Frankfurt, terminou o pregão com ganhos de 0,91%, a 14.060,29 pontos. A ação da Bayer acumulou a maior alta diária do índice, de 4,81%, após a empresa anunciar que fechou um acordo de US$ 2 bilhões relacionado a acusações nos Estados Unidos de que o seu herbicida Roundup causa câncer. A ação do Deutsche Bank, por outro lado, recuou 0,27%, após o banco divulgar resultados para o trimestre passado.
A bolsa alemã também ganhou impulso diante da notícia de que as restrições contra a covid-19 no país podem ser suspensas antes do fim de março, segundo informou o ministro da Saúde, Jens Spahn. Situação similar ocorreu na Espanha, com o governo da Catalunha retirando algumas restrições diante do menor número de infecções e hospitalizações locais pelo novo coronavírus.
O Ibex 35, de Madri, fechou em alta de 1,37%, aos 8.122,60 pontos. O setor bancário se destacou no índice, com avanços expressivos de BBVA (+7,50%), Santander (+5,32%) e Banco de Sabadell (+4,05%).
O FTSE MIB, de Milão, fechou na maior alta diária entre os principais índices europeus, de 1,65%, aos 22.900,55 pontos. O mercado italiano continua de olho nas movimentações do presidente do país, Sergio Mattarella, e do ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi a fim de criar uma coalizão após a saída do ex-premiê Giuseppe Conte. A perspectiva de um governo liderado por Draghi anima investidores.
Na França, a Dassault Systemes, uma desenvolvedora de softwares para desenhos em 3D, liderou o índice CAC 40, de Paris, em alta de 6,06% nesta quinta. Os ganhos vieram após a empresa prever uma receita maior para 2020.
O CAC 40 fechou em alta de 0,82%, aos 5.608,54 pontos.
Por fim, o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,59% ao fim do pregão, aos 4.791,00 pontos, com a grave situação da pandemia de covid-19 em Portugal pressionando os mercados.
 
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