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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 18:52

Taxas encerram perto da estabilidade, após percorrem sessão em leve queda

Agência Estado
Os juros terminaram a quarta-feira de lado, após terem passado boa parte da sessão em baixa, ainda sustentada pela repercussão positiva da vitória do governo na eleição para o comando do Congresso, que traz otimismo sobre o andamento das reformas. O recuo das taxas foi perdendo força ao longo da tarde, na medida em que a curva já devolveu bastante prêmio em função deste evento e, agora, uma nova rodada firme de queda depende da concretização das intenções demonstradas pelos novos presidentes da Câmara e Senado. A suspensão das restrições ao funcionamento de comércio e serviços em São Paulo nos fins de semana também contribuiu para a melhora da percepção de risco fiscal, ao sugerir menor pressão para retomada do pagamento do auxilio emergencial.
Os juros terminaram a quarta-feira de lado, após terem passado boa parte da sessão em baixa, ainda sustentada pela repercussão positiva da vitória do governo na eleição para o comando do Congresso, que traz otimismo sobre o andamento das reformas. O recuo das taxas foi perdendo força ao longo da tarde, na medida em que a curva já devolveu bastante prêmio em função deste evento e, agora, uma nova rodada firme de queda depende da concretização das intenções demonstradas pelos novos presidentes da Câmara e Senado. A suspensão das restrições ao funcionamento de comércio e serviços em São Paulo nos fins de semana também contribuiu para a melhora da percepção de risco fiscal, ao sugerir menor pressão para retomada do pagamento do auxilio emergencial.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 encerrou em 3,345% (regular) e 3,340% (estendida), de 3,336% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 passou de 4,821% para 4,785% (regular e estendida). O DI para janeiro de 2025 terminou com taxas de 6,20% (regular) e 6,19% (estendida), de 6,22% ontem, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 6,88% (regular) e 6,90% (estendida), de 6,89%.
Logo pela manhã, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB-MG), esticaram o fôlego positivo dos mercados ao entregarem uma carta conjunta de intenções ao Planalto, na qual defendem como prioridade vacinação contra covid-19, agenda de reformas e uma alternativa ao fim do auxílio emergencial dentro do teto de gastos. Na reunião, Bolsonaro também citou prioridades do Executivo para o Congresso, entre elas a reforma tributária e o envio de uma "Medida Provisória para privatização da Eletrobras", sem, contudo, mencionar retomada do auxílio emergencial.
Com o alinhamento entre os Poderes, o mercado passa a olhar o fiscal de outra maneira, mas para que o fechamento da curva tenha ainda mais consistência "é preciso entregar", diz Lima. Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, afirma que os desafios são grandes para o encaminhamento das questões fiscais, "o que limita qualquer otimismo".
Na medida em que houver evolução no cronograma de vacinação, as tensões fiscais devem ser amenizadas pela normalização parcial do comércio e serviços. Hoje São Paulo anunciou suspensão das restrições impostas na fase vermelha, que limitava o funcionamento de lojas, bares e restaurantes nos fins de semana, a partir de sábado. "Isso reduz a pressão pela volta do auxilio", opinou Lima, da Western Asset. A medida se dá em função da queda no número de internações por Covid. O governador João Doria (PSDB) anunciou ainda pacote financeiro de apoio ao comércio e que deve chegar hoje ao País um lote de insumos para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan.
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