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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 21:32

IPCA passa a ser alternativa para aluguéis em Porto Alegre

Renegociação passou a ser opção frente a índices elevados

Renegociação passou a ser opção frente a índices elevados


/LUIZA PRADO/JC
Vinicius Appel
Com variação acumulada superior a 25% nos últimos 12 meses, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) registrou alta de 2,58% em janeiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é utilizado como referência oficial para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. No entanto, em razão da alta acumulada pelo indicador, ele tem sido substituído, informalmente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) por imobiliárias em Porto Alegre.
Com variação acumulada superior a 25% nos últimos 12 meses, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) registrou alta de 2,58% em janeiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é utilizado como referência oficial para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. No entanto, em razão da alta acumulada pelo indicador, ele tem sido substituído, informalmente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) por imobiliárias em Porto Alegre.
Essa foi a forma que muitas delas encontraram para tentar reverter as perdas causadas pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19. Embora o aumento no valor dos aluguéis não tenha se refletido diretamente em queda no número de locações na Capital, ele impactou nas finanças dos inquilinos, que precisaram abrir negociação junto aos proprietários dos imóveis sobre os novos valores a serem pagos.
"Não é por isso que o pessoal deixa de locar, quem quer locar pode negociar o índice de correção, e os proprietários, entendendo que há uma distorção nos parâmetros que regiam os aluguéis, estão negociando", explica o presidente do Secovi/RS, Moacyr Schukster. De acordo com ele, muitos locadores optaram por cortar o índice pela metade. Há, também, uma considerável parcela de proprietários que está adotando o IPCA para corrigir os aluguéis, tornando este o índice mais utilizado no mercado imobiliário da Capital.
Schukster explica que a correção precisa ser feita utilizando um indicador que seja reconhecido oficialmente, não podendo ser realizada com base no salário mínimo, por exemplo. Por refletir de maneira mais fiel a atual inflação e ter o reconhecimento necessário, o IPCA tem ocupado o posto que antes era do IGP-M e possibilitado maiores negociações.
Para casos em que o aluguel está muito alto, o presidente do Secovi/RS orienta os inquilinos a buscarem um consenso junto aos proprietários. Ele explica que as imobiliárias estão aptas a fazerem a intermediação destas tratativas e a avaliação para verificar se o valor está condizente com o que é praticado no mercado.
"A imobiliária vai fazer a negociação que, geralmente, é bem sucedida e satisfaz ambos os lados. O proprietário normalmente não quer perder o inquilino, especialmente aqueles que pagam em dia, então ele vai fazer concessões na medida que for razoável", acredita Schukster.
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