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Economia

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2021 às 17:46

Petróleo sobe mais de 1% e fecha no maior nível desde janeiro de 2020

O Brent para abril avançou 1,74%, a US$ 58,46 o barril

O Brent para abril avançou 1,74%, a US$ 58,46 o barril


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (3) impulsionados pelos cortes de produção praticados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e pela notícia de que os Estados Unidos vão entrar na Justiça para apreender um navio com dois milhões de barris de petróleo supostamente produzidos no Irã.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (3) impulsionados pelos cortes de produção praticados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e pela notícia de que os Estados Unidos vão entrar na Justiça para apreender um navio com dois milhões de barris de petróleo supostamente produzidos no Irã.
O petróleo WTI para março encerrou a sessão com ganho de 1,70%, a US$ 55,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), no maior nível desde janeiro de 2020. O Brent para abril avançou 1,74%, a US$ 58,46 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), também no maior patamar desde janeiro.
O Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMCC, na sigla em inglês) da Opep+ afirmou nesta quarta que o nível de cumprimento do acordo de produção da commodity em dezembro ficou em 101%, "reforçando a tendência de alto cumprimento dos países participantes".
Além disso, a Opep informou que o Iraque reforçou seu compromisso em compensar o excesso na produção de petróleo, com objetivo de cumprir os termos do acordo. O Commerzbank avalia sobre os cortes que "a disciplina de produção do grupo continua muito boa, com as cotas atingindo 100% em janeiro".
De acordo com a Bloomberg os EUA decidiram ir à Justiça para apreender um navio com dois milhões de barris de petróleo supostamente produzidos no Irã, país sob sanções americanas. Um novo acordo entre ambos os lados é um dos principais fatores observados pelo mercado da commodity no momento, com um possível aumento na oferta derrubando os preços em caso de acerto.
Além disso, seguem no radar dos investidores as tratativas por um novo pacote fiscal proposto pelo presidente Joe Biden, que podem alimentar a demanda pelo óleo. Por outro lado, o barril desacelerou o movimento de alta depois que o Departamento de Energia (DoE) dos EUA divulgou dados de estoques que mostraram queda além do esperado nas reservas do óleo, mas elevação muito acima do previsto nas de gasolina na semana passada.
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