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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2021 às 03:00

Trabalho informal cresce, mas taxa de desemprego segue em 14,1%

A taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em 14,1%, mantendo-se no patamar recorde de 14 milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE. A população ocupada aumentou 4,7% nos três meses até novembro e chegou a 85,6 milhões de pessoas, um incremento de 3,9 milhões ante o trimestre anterior. Esse avanço é o maior de toda a série histórica, segundo a analista da Pnad, Adriana Beringuy.
A taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em novembro, em 14,1%, mantendo-se no patamar recorde de 14 milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE. A população ocupada aumentou 4,7% nos três meses até novembro e chegou a 85,6 milhões de pessoas, um incremento de 3,9 milhões ante o trimestre anterior. Esse avanço é o maior de toda a série histórica, segundo a analista da Pnad, Adriana Beringuy.
O crescimento foi puxado principalmente pela informalidade, que está em 39,1%. A desocupação estável apesar do aumento no número de ocupados é explicada pela movimentação da força de trabalho. No trimestre encerrado em novembro, o IBGE registrou queda no contingente fora da força, que são aqueles que não estão trabalhando nem buscando colocação -2,7 milhões de pessoas deixaram essa condição no período.
Adriana disse que, apesar do recuo de 3,4% no trimestre, o número ainda é muito grande. São 76 milhões de trabalhadores com 14 ou mais fora do mercado de trabalho. Na comparação com o mesmo trimestre em 2019, essa população é 11,3 milhões maior em 2020 -um avanço de 17,3%.
Ao mesmo tempo, a força de trabalho, que reúne os que estão ocupados e os que estão procurando uma vaga, aumentou 4,3% ante o trimestre anterior, com 4,1 milhões de pessoas a mais. A retração da força de trabalho no ano passado foi vista como consequência do fechamento de negócios, das recomendações de distanciamento social e também do pagamento do auxílio emergencial, que garantiu uma renda a quem não tinha vínculo formal. Entre os informais, o número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 11,2% no trimestre e chegou a 9,7 milhões de pessoas.
 
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