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Economia

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 15:25

Maioria das bolsas da Europa fecha em alta, com Covid, especulação e indicadores

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,10%, a 403,39 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,10%, a 403,39 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quinta-feira (28) com exceção de Londres, em sessão de grande volatilidade. O temor quanto aos movimentos especulativos que vêm ganhando espaço no noticiário dos Estados Unidos junto à cautela por conta do avanço da Covid-19, e as dificuldades na vacinação, levaram as bolsas a abrir em baixa. No entanto, ao longo do pregão, alguns indicadores e um menor temor pelos movimentos nos EUA impulsionaram o apetite por risco, levando as bolsas a fechar na maioria com ganhos. O setor financeiro teve algumas das principais altas na sessão.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quinta-feira (28) com exceção de Londres, em sessão de grande volatilidade. O temor quanto aos movimentos especulativos que vêm ganhando espaço no noticiário dos Estados Unidos junto à cautela por conta do avanço da Covid-19, e as dificuldades na vacinação, levaram as bolsas a abrir em baixa. No entanto, ao longo do pregão, alguns indicadores e um menor temor pelos movimentos nos EUA impulsionaram o apetite por risco, levando as bolsas a fechar na maioria com ganhos. O setor financeiro teve algumas das principais altas na sessão.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,10%, a 403,39 pontos.
O mercado começou cauteloso, em meio a dificuldades com a vacinação na Europa, que tem o disputa com a AstraZeneca como um dos grandes símbolos dos obstáculos da imunização. O número de casos e mortes segue alto, com Portugal registrando mais uma vez seu recorde diário de óbitos.
A sinalização é de que as medidas de restrição de mobilidade devem permanecer por algum tempo. Um setor afetado foi o de petróleo, com empresas do setor registrando baixas.
Em Londres, BP (-2,07%) e Royal Dutch Shell (-2,13%) recuaram, pressionando o FTSE 100 a uma baixa de 0,63%, a 6.526,15 pontos. A AstraZeneca (-1,67%) também recuou na praça, no momento em que enfrenta dificuldades para cumprir contratos no prazo para fornecimento de vacinas contra Covid-19 a países da Europa.
Depois de ajudar Wall Street a ter seu pior pregão em meses na quarta-feira, os movimentos especulativos pressionaram as bolsas da Europa no começo da sessão. No entanto, com corretoras agindo contra as transações, o temor se dissipou, em parte. Entre especialistas, a expectativa é de que a ofensiva se prove temporária e não traga consequências duradouras. "Embora isso não deva levar a uma correção generalizada, investidores podem ficar sensíveis ao aumento da cobertura midiática", alerta o Rabobank.
Nos EUA, foi informado que o PIB do país cresceu à taxa anualizada de 4% no quarto trimestre de 2020, o que levou algum otimismo aos mercados.
Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 0,8% em janeiro, ante previsão de 0,4%.
Em Frankfurt, o DAX, teve alta de 0,33%, a 13.665,93 pontos, com Commerzbank em alta de 6,24% após anunciar corte de cerca de 10 mil vagas em seu quadro de funcionários.
Na Itália, a crise política vai chegando a um ponto decisivo para a formação de um novo governo, em meio a consultas com o presidente, Sergio Mattarella. No setor financeiro, Banco Bpm (+3,28%) e Bper Banca (+2,26%) tiveram duas das principais altas em Milão, onde o FTSE MIB avançou 1,17% a 21.916,50 pontos.
Em Lisboa, o BCP Millenium subiu 4,26%, e impulsionou o PSI 20 à maior alta dentre as principais bolsas europeias, 1,47%, a 4.855,56 pontos. Deutsche Bank (+1,40%) e BNP Paribas (+1,68%) também impulsionaram praças no continente.
Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,93%, a 5.510,52 pontos.
 
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