De olho em temas como combate à covid-19, vacinação e conservação da Amazônia, a edição online do Fórum Econômico Mundial não deve contar com participação do presidente Jair Bolsonaro. Na programação, a maior autoridade brasileira prevista é o vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal.
A programação dedica boa parte dos painéis a discussões sobre a resposta dos países à crise provocada pela pandemia e seus impactos na economia, no sistema de saúde, na educação e na desigualdade. Líderes de países como Alemanha, França, China e Japão, além de ministros de Saúde, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, e o CEO da Pfizer, farmacêutica que desenvolveu uma das vacinas contra covid-19, devem falar no evento, entre outras autoridades e representantes de bancos e multinacionais influentes na economia global.
Um dos painéis, sobre como repensar as cidades no pós-pandemia, terá a participação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tem se colocado como contraponto a Bolsonaro na gestão da crise da covid-19, principalmente na corrida pela vacina. Doria lançou a campanha de vacinação no último dia 17 com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, enquanto o governo brasileiro ainda trabalhava para importar doses da vacina produzida por Oxford/AstraZeneca.
Pelo governo federal, a maior autoridade é o vice-presidente Hamilton Mourão, que integrará um painel sobre como financiar a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável. O evento está previsto para quarta-feira (27).