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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2021 às 18:02

Petróleo fecha em alta com otimismo, apesar de Covid-19 e dólar forte

 O Brent para março, por sua vez, avançou 0,85% (US$ 0,47), a US$ 55,88 o barril

O Brent para março, por sua vez, avançou 0,85% (US$ 0,47), a US$ 55,88 o barril


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros mais líquidos de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (25) com os preços da commodity energética ganhando fôlego diante da perspectiva por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos. Além disso, o recente corte da produção anunciado pelo Iraque, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), elevou a confiança de que a entidade vai manter os estoques de petróleo sob controle enquanto a demanda não se recupera de forma robusta diante das restrições ao redor do mundo para conter a Covid-19. O avanço da pandemia e a força do dólar ante rivais gerou volatilidade, mas não impediu que os preços da commodity subissem ao fim do pregão de hoje.
Os contratos futuros mais líquidos de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (25) com os preços da commodity energética ganhando fôlego diante da perspectiva por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos. Além disso, o recente corte da produção anunciado pelo Iraque, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), elevou a confiança de que a entidade vai manter os estoques de petróleo sob controle enquanto a demanda não se recupera de forma robusta diante das restrições ao redor do mundo para conter a Covid-19. O avanço da pandemia e a força do dólar ante rivais gerou volatilidade, mas não impediu que os preços da commodity subissem ao fim do pregão de hoje.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para março subiu 0,96% (US$ 0,50), a US$ 52,77. O Brent para março, por sua vez, avançou 0,85% (US$ 0,47), a US$ 55,88 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Em um tuíte publicado na tarde desta segunda-feira, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, informou que o presidente americano, Joe Biden, vai assinar um decreto ainda hoje para "apoiar industriais, negócios e trabalhadores" do país afetados pela crise da Covid-19. A decisão se soma às expectativas pelo pacote de estímulo fiscal que está sendo negociado entre governo e Congresso. A provável confirmação pelo Senado da escolha de Janet Yellen ao Tesouro americano dá mais impulso ao otimismo de investidores por mais apoio fiscal.
Segundo o economista da Duff & Phelps, David Grumhaus, a postura "disciplinada" da Opep favorece os contratos futuros de petróleo. Segundo ele, os membros do órgão conseguiram passar uma mensagem ao mercado de que a produção continuará sob rígido controle, após o Iraque anunciar um novo corte de produção. Ele espera que a commodity perca fôlego durante o primeiro semestre de 2021, o que deve se reverter na segunda metade do ano por conta de estímulos fiscais e do provável avanço dos programas de imunização contra a Covid-19.
A leitura é parecida com o que considera a Capital Economics, que também projeta uma leve recuperação do petróleo até o fim deste ano, após acumular perdas em 2020. Para a consultoria, 2021 terá duas metades distintas, e a recuperação da commodity na segunda parte do ano deve elevar o Brent para um patamar pouco acima de US$ 60 o barril. (COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES)
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