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Economia

- Publicada em 26 de Janeiro de 2021 às 03:00

Confiança do industrial gaúcho se mantém, apesar de cair em janeiro

Incertezas geradas pelo fim do auxílio e do avanço da Covid reduziram otimismo neste mês

Incertezas geradas pelo fim do auxílio e do avanço da Covid reduziram otimismo neste mês


RONNY HARTMANN/AFP/JC
O industrial gaúcho continua vendo com boas perspectivas a situação de sua empresa e da economia brasileira. Mesmo com a queda de 3,8 pontos na comparação com dezembro de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) de janeiro, divulgado nesta segunda-feira pela Fiergs chegou a 62,3 pontos - varia de zero a cem, e quanto mais acima de 50, maior e mais disseminado é o otimismo entre as empresas. "A indústria gaúcha segue com a confiança elevada, reflexo da retomada intensa da atividade nos últimos meses, da demanda em ascensão, dos juros baixos e dos baixos níveis de estoques", explica o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
O industrial gaúcho continua vendo com boas perspectivas a situação de sua empresa e da economia brasileira. Mesmo com a queda de 3,8 pontos na comparação com dezembro de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) de janeiro, divulgado nesta segunda-feira pela Fiergs chegou a 62,3 pontos - varia de zero a cem, e quanto mais acima de 50, maior e mais disseminado é o otimismo entre as empresas. "A indústria gaúcha segue com a confiança elevada, reflexo da retomada intensa da atividade nos últimos meses, da demanda em ascensão, dos juros baixos e dos baixos níveis de estoques", explica o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
O presidente da Fiergs, porém, faz um alerta. "A maior incerteza em relação ao impacto econômico do fim do auxílio emergencial e do avanço dos casos de Covid-19 no Brasil e no mundo, que pode levar à adoção de novas medidas de isolamento social, reduziu a confiança dos empresários gaúchos em janeiro", afirma.
Todos os componentes da pesquisa recuaram relativamente a dezembro. Após sete meses de altas ininterruptas, o Índice de Condições Atuais saiu do recorde histórico de 64 pontos registrado no último mês de 2020 para 59,8 no início de 2021. Apesar disso, o índice continuou acima dos 50 pontos, permanecendo com indicação de melhora. Os empresários gaúchos mantêm a avaliação positiva das condições da economia brasileira, mesmo com o índice caindo de 61,6 para 57,1 pontos. Nesse mês, 45,9% dos empresários (eram 55,1% em dezembro) percebem melhora nessa questão. Já para 16,8% (eram 11,2% no mês anterior) há uma piora. O mesmo ocorre com as condições das empresas: o índice caiu de 65,2 para 61,1 pontos.
As expectativas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses continuaram favoráveis em janeiro de 2021, mas menos otimistas do que em dezembro de 2020, com os índices caindo, mas permanecendo bem acima dos 50 pontos. O de Expectativas diminuiu de 67,2 para 63,5 pontos, repercutindo as quedas do Índice de Expectativas da Economia Brasileira, de 63,4 para 58,1, e de Expectativa das Empresas, de 69,2 para 66,1. Em janeiro, o otimismo com a economia brasileira atinge 48% das empresas, recuo significativo em relação ao mês anterior.
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