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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2021 às 03:00

Para importar vacina, governo brasileiro deve reduzir críticas à chinesa Huawei

O governo brasileiro irá adotar um tom mais amigável em relação à participação da chinesa Huawei na tecnologia 5G. A intenção é agilizar a importação da China de insumos para vacinas contra a Covid-19.
O governo brasileiro irá adotar um tom mais amigável em relação à participação da chinesa Huawei na tecnologia 5G. A intenção é agilizar a importação da China de insumos para vacinas contra a Covid-19.
Os imunizantes serão produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
Nos dois casos, os insumos sairão da China, com quem o governo Bolsonaro mantém uma relação conflituosa. A entrega dos produtos está atrasada e tem afetado o cronograma de produção das vacinas no país. A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil. Porém, o país asiático é atacado pela ala ideológica do governo em alinhamento com o ex-presidente dos EUA Donald Trump. Joe Biden assumiu nesta semana a Casa Branca.
A Huawei se tornou um dos alvos na gestão Bolsonaro. A gigante chinesa tem pleiteado ser fornecedora de equipamentos para as futuras redes de tecnologia 5G no Brasil. Assessores no Palácio do Planalto afirmam que, por enquanto, o governo vai baixar o tom dos ataques, embora haja desconforto no embate travado via redes sociais entre o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o embaixador Yang Wanming.
Durante essa trégua, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deverá decidir as regras do leilão do 5G. O certame será o maior da história pelo volume de licenças e deve ocorrer em junho.
Ao mesmo tempo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, concluirá uma visita a todos os fornecedores globais de equipamentos. Definição das regras e viagem do ministro devem ocorrer em duas semanas.
Embora somente as operadoras participem do leilão, elas terão de contratar a compra de equipamentos para montar as redes 5G. A Huawei é hoje a líder em contratos com os países que lançaram o novo serviço. A viagem oficial do ministro deverá passar pela Finlândia (sede da Nokia), Suécia (Ericsson), Coreia do Sul (Samsung) e China (Huawei e ZTE). Faria deverá conversar com todos os presidentes globais dessas empresas antes de decidir sobre o leilão.
 
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