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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2021 às 10:12

Dólar abre em queda em razão das mudanças na comunicação do Copom

Às 9h55min, dólar à vista operava desvalorizado, cotado a R$ 5,25

Às 9h55min, dólar à vista operava desvalorizado, cotado a R$ 5,25


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (21) com o mercado se ajustando às mudanças na comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom). O comunicado provocou a antecipação para o segundo trimestre do início de alta da taxa Selic nos cenários de boa parte dos economistas. A fraqueza do dólar ante a maioria das emergentes e rivais fortes favorece esse movimento, tendo como contraponto as dificuldades da vacinação em massa e o avanço da transmissibilidade com novas variantes do coronavírus, que aumentam os riscos e a incerteza fiscais no Brasil.
O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (21) com o mercado se ajustando às mudanças na comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom). O comunicado provocou a antecipação para o segundo trimestre do início de alta da taxa Selic nos cenários de boa parte dos economistas. A fraqueza do dólar ante a maioria das emergentes e rivais fortes favorece esse movimento, tendo como contraponto as dificuldades da vacinação em massa e o avanço da transmissibilidade com novas variantes do coronavírus, que aumentam os riscos e a incerteza fiscais no Brasil.
A sessão pode, contudo, ter uma briga entre os investidores que interpretaram o Copom mais "hawkish" e aqueles que fixaram a atenção no fato de a autoridade monetária afirmar que os choques nos preços ainda são temporários. "As leituras diferentes e as ênfases que o mercado pode dar ao comunicado do Copom vão gerar muita 'briga' hoje", diz Cleber Alessie Machado Neto, gerente da mesa de derivativos financeiros da corretora Commcor. O comunicado do comitê pontua que "o fim do 'forward guidance' não implica mecanicamente uma elevação da taxa de juros".
Às 9h52min, o dólar operava em queda de 1,12% e era cotado a R$ 5,2529 no mercado à vista.
O fortalecimento do real baseia-se no fato de o Banco Central (BC) ficar "livre" para iniciar ao ciclo de aperto monetário sem essa "orientação futura", como escreveu a jornalista Denise Abarca, do Estadão, em comentário "Sem as amarras do 'forward guidance', o BC tem mais liberdade para subir a Selic e, assim atrair fluxo, especialmente diante da certeza de que os juros no exterior estarão baixos nos próximos anos, melhorando a percepção sobre o diferencial de taxas. Mas o efeito também não deve ser muito significativo ou duradouro, pois a queda nas cotações da divisa tem atraído compras. Além disso, o cenário fiscal adverso pesa contra a exposição ao risco da moeda brasileira."
Na agenda do dia, a ação e a comunicação do Banco Central Europeu (BCE), depois da abertura do mercado no Brasil (9h45), são prioridade nas mesas de analistas macroeconômicos. A expectativa é de poucas novidades mas de um discurso "dovish" da presidente Christine Lagarde, segundo a LCA Consultores.
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