As exportações de cachaça brasileira tiveram bom desempenho e cresceram em 2020 - em valor e volume - para alguns países europeus, apesar dos desafios decorrentes da pandemia da Covid-19.
Por conta disso, o Instituto Brasileiro da cachaça (Ibrac) e a Apex-Brasil aunciaram renovação de convênio para promoção do destilado nacional, que terá investimentos de R$ 3,4 milhões. A meta é apoiar mais de 50 empresas de todos os portes, até o final de 2022.
Considerando os números totais, referentes aos 70 países para os quais a cachaça é vendida atualmente, o Brasil exportou 5,57 milhões de litros da bebida em 2020, número 23,9% menor do que em 2019, quando foram vendidos 7,33 milhões de litros. Esse volume representou um faturamento para o setor de US$ 9,5 milhões em 2020 - 34,8% menor do que os US$ 14,6 milhões do ano anterior, refletindo as dificuldades enfrentadas por vários setores da economia devido à pandemia.
Ainda assim, para alguns países, os números foram de alta. A Alemanha, por exemplo, importou 1,10 milhão de litros de cachaça no ano passado, um volume 2,74% maior do que em 2019. Em valor, a variação anual foi de 6,44%, passando de US$ 1,25 milhão em 2019 para US$ 1,33 milhão em 2020. As exportações para a França, outro país que comprou mais cachaça no comparativo entre 2019 e 2020, aumentaram em 9,45% em valor e em 24,53% em volume.
Todo este desempenho resultou na renovação do Projeto cachaça: Taste the New, Taste Brasil, no final do ano passado. As ações previstas para o biênio 2020/2022 incluem rodadas de negócios, participação em feiras internacionais e eventos com jornalistas e formadores de opinião.