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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2021 às 18:38

Petróleo fecha em alta com dólar fraco e apoio de Yellen a estímulos nos EUA

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para fevereiro subiu 1,18%, a US$ 52,98

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para fevereiro subiu 1,18%, a US$ 52,98


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
O petróleo fechou o pregão desta terça-feira (19) em alta, apesar de a Agência Internacional de Energia (AIE) ter alertado para o impacto dos novos lockdowns na demanda. Impulsionada pela fraqueza do dólar, a commodity também se beneficiou do apetite por risco nos mercados antes da posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, e diante da expectativa pela audiência no Senado do país para confirmar Janet Yellen como a próxima secretária do Tesouro.
O petróleo fechou o pregão desta terça-feira (19) em alta, apesar de a Agência Internacional de Energia (AIE) ter alertado para o impacto dos novos lockdowns na demanda. Impulsionada pela fraqueza do dólar, a commodity também se beneficiou do apetite por risco nos mercados antes da posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, e diante da expectativa pela audiência no Senado do país para confirmar Janet Yellen como a próxima secretária do Tesouro.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para fevereiro subiu 1,18%, a US$ 52,98. O Brent para março, por sua vez, avançou 2,10%, a US$ 55,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
"Os preços do petróleo estão se recuperando com um dólar mais fraco, mas não há nada para se gabar, considerando a queda observada no final da semana passada", afirma o analista de mercado financeiro Edward Moya, da Oanda.
A desvalorização da moeda dos EUA ante outras divisas fortes dá suporte à commodity energética porque, dessa forma, os contratos ficam mais baratos e atrativos para detentores de outras divisas, aumentando a demanda por petróleo.
Durante o pregão, os investidores acompanharam a audiência de confirmação de Yellen, mas a decisão dos legisladores foi adiada.
A ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) defendeu o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que toma posse na quarta, e disse que é preciso "agir com grandeza". "Economistas nem sempre concordam, mas há um consenso agora: sem mais ação fiscal, corremos risco de recessão prolongada", declarou.
Apesar de a perspectiva de mais estímulos fiscais nos EUA ter o potencial de melhorar o cenário para o crescimento econômico, a AIE reduziu sua projeção para a demanda de petróleo neste ano.
De acordo com Edward Moya, da Oanda, as novas variantes do coronavírus deixaram os mercados de energia "nervosos com a possibilidade de as perspectivas de curto prazo piorarem muito".
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