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eletricidade

- Publicada em 20 de Janeiro de 2021 às 03:00

Consumo de energia no Estado reduziu 1% em 2020

Os meses de abril, maior e junho foram os piores em demanda

Os meses de abril, maior e junho foram os piores em demanda


/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou os dados referentes à geração e consumo de energia elétrica em todo o País durante 2020. Com o impacto do coronavírus na vida das pessoas e na economia, o uso de energia foi 1,5% menor no período em relação a 2019. No Rio Grande do Sul, segundo a associação, a retração foi de 1%.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) fechou os dados referentes à geração e consumo de energia elétrica em todo o País durante 2020. Com o impacto do coronavírus na vida das pessoas e na economia, o uso de energia foi 1,5% menor no período em relação a 2019. No Rio Grande do Sul, segundo a associação, a retração foi de 1%.
O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, comenta que, nos últimos quatro do ano passado, houve uma rápida recuperação, principalmente nos setores de grande consumo. Ainda assim, abril, maio e o início de junho foram muito ruins em termos de consumo nos setores de produção, bens e serviços. "Nessa época acreditávamos que ficaríamos de 5% a 6% abaixo de 2019. Dadas as circunstâncias, uma redução de 1,5% é um dado animador", avalia Altieri.
A CCEE observou um aumento do consumo de 2,8% no mercado livre (formado por grandes consumidores que podem escolher de quem vão comprar a energia, sem precisarem ficar cativos a uma concessionária, como indústrias e shopping centers) e uma retração de 3,4% no regulado (integrado por clientes que são atendidos pela distribuidora local, como residências, comércios ou até mesmo empresas que resolveram não mudar para o ambiente livre).
O comportamento da geração foi similar à do consumo. Houve uma redução de 1,6% no Sistema Interligado Nacional, passando de uma produção de 64.637,5 MW médios em 2019 para 63.596,8 MW médios em 2020.

Distribuidoras cumprem meta de descarbonização

As distribuidoras de combustíveis atingiram 97,6% da meta compulsória anual de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foram registrados 14.535.334 CBIOs por essas empresas até o fim de 2020, segundo a agência.
Cada CBIO (crédito de descarbonização) corresponde a uma tonelada de CO2 evitado. Ele não tem data de vencimento e é retirado de circulação somente quando solicitada sua aposentadoria.
A cada ano os distribuidores de combustíveis deverão solicitar a aposentadoria de CBIOs de sua titularidade em quantidade equivalente às metas de descarbonização estabelecidas. A aposentadoria dos CBIOs é registrada no sistema da B3 e lançada na Plataforma CBIO para que seja comprovado o cumprimento da meta.
Dos 141 distribuidores de combustíveis com metas fixadas para o período, 106 cumpriram integralmente o estabelecido, quatro aposentaram CBIOs em quantidade inferior à meta e 31 não aposentaram CBIOs, de acordo com a agência.