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Economia

- Publicada em 18 de Janeiro de 2021 às 18:13

Petróleo fecha em queda com Biden e avanço da Covid-19, em dia de baixa liquidez

Joe Biden, pode interromper a construção do oleoduto Keystone XL

Joe Biden, pode interromper a construção do oleoduto Keystone XL


ANGELA WEISS/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros mais líquidos de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (18), dia de baixo volume de negociações, por conta do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos. Investidores receberam mal a notícia de que o presidente norte-americano eleito, Joe Biden, pode interromper a construção do oleoduto Keystone XL, e monitoram preocupados o avanço da pandemia de coronavírus em diversas regiões do mundo.
Os contratos futuros mais líquidos de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (18), dia de baixo volume de negociações, por conta do feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos. Investidores receberam mal a notícia de que o presidente norte-americano eleito, Joe Biden, pode interromper a construção do oleoduto Keystone XL, e monitoram preocupados o avanço da pandemia de coronavírus em diversas regiões do mundo.
O petróleo WTI para março marcava baixa de 0,52%, a US$ 52,15 o barril, no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex), por volta das 14h59 de Brasília, último registro de negociação. Já o Brent para o mesmo mês fechou em queda de 0,64%, a US$ 54,75 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Em dia de poucos drivers para direcionar o mercado, além dos relatos envolvendo o Keystone XL, a pandemia de Covid-19 esteve no centro das atenções. Autoridades de saúde do Reino Unido e Portugal alertaram para a crescente pressão sobre os sistemas de assistência médica dos dois países.
Nos EUA, a próxima chefe do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país, Rochelle Walensky, projetou que meio milhão de pessoas devem morrer de Covid-19 em solo americano até meados de fevereiro.
Segundo a última atualização do CDC, 394.495 americanos já morreram da doença. Há ainda a preocupação pelo aumento de casos registrado nas últimas semanas em países da Ásia como a China, que vive seu pior surto de Covid-19 desde meados do ano passado.
O recrudescimento dos casos e mortes por Covid-19 - e as consequentes restrições para frear as contaminações - impõem cautela à perspectiva de recuperação ante a crise, o que tira força do petróleo, considerado um ativo de risco.
Para o Commerzbank, a movimentação dos ativos de petróleo nesta segunda acaba seguindo a tendência do fim da semana anterior.
"Temores econômicos induzidos pela Covid-19, um dólar mais forte e o sentimento mais pessimista do investidor estão contribuindo para o fato de que o Brent está sendo negociado a cerca de US$ 54,5 por barril nesta manhã, ou seja, cerca de US$ 3 a menos que na quarta-feira passada", diz o banco alemão em relatório.
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