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Economia

- Publicada em 15 de Janeiro de 2021 às 19:34

Tensão política aumenta no fim e taxas de juros fecham em alta

Agência Estado
Os juros futuros encerraram a sessão regular com leve viés de alta, com o investidor reforçando a visão defensiva antes do fim de semana. O movimento, contudo, ganhou fôlego na etapa estendida. A cautela deriva da tensão política, da implicação fiscal que o recrudescimento da Covid-19 pode causar e do feriado que fecha as praças americanas na segunda-feira. A curva, contudo, desinclinou nesta semana com base nas cotações de ajuste, à medida em que o mercado debate o fim do forward guidance pelo Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Os juros futuros encerraram a sessão regular com leve viés de alta, com o investidor reforçando a visão defensiva antes do fim de semana. O movimento, contudo, ganhou fôlego na etapa estendida. A cautela deriva da tensão política, da implicação fiscal que o recrudescimento da Covid-19 pode causar e do feriado que fecha as praças americanas na segunda-feira. A curva, contudo, desinclinou nesta semana com base nas cotações de ajuste, à medida em que o mercado debate o fim do forward guidance pelo Banco Central na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2022 fechou com taxa de 3,345% (regular) e 3,325% (estendida), de 3,271% na quinta. O janeiro 2023 subiu de 4,966% a 5,035% (regular) e 5,060% (estendida). E o janeiro 2027 terminou em 7,11% (regular) e 7,240% (estendida), de 7,104%.
O movimento de alta ganhou fôlego no fim da sessão regular e ao longo da estendida. O gerente de renda fixa de uma corretora paulista destacou que os investidores temem pela piora do ambiente político e sanitário ao longo do fim de semana, o que reforçaria também a pressão fiscal. No domingo, as atenções estão voltadas à reunião da Anvisa sobre a autorização de uso emergencial das vacinas da CoronaVac e da AstraZeneca/Oxford.
Depois de o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), endossar a convocação de panelaços, nesta sexta à noite, contra o presidente Jair Bolsonaro, o chefe do Executivo federal chamou o tucano de "moleque".
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado de Doria, disse que vai pedir ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a convocação da Comissão Representativa do Congresso para tratar da "tragédia que está acontecendo em Manaus" e também da vacinação contra a Covid-19 no País. O deputado afirmou ainda que o afastamento do presidente do cargo, "de forma inevitável, será debatido pelo Congresso no futuro".
Por sua vez, o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), pediu a Bolsonaro que decrete intervenção federal na saúde pública do Amazonas, o que depende da aprovação no Congresso Nacional.
Além disso, o mercado de juros também tenta absorver o noticiário econômico e retomar o debate de fundamentos antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, na terça-feira e na quarta-feira.
Há crescente expectativa de que o forward guidance para juros seja abandonado pelos dirigentes do Copom, o que abriria as portas para, num momento seguinte, a elevação dos juros básicos. Nesta sexta, por exemplo, o Itaú Unibanco reforçou a visão de que a orientação será retirada e antecipou a aposta de início de alta da taxa Selic para maio, de agosto anteriormente, mas mantendo a projeção de fim de ano em 3,5%.
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