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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2021 às 03:00

CNI vê subsídio irregular em produção chinesa de alumínio

Alvo de medidas de defesa comercial de diversos países, a China multiplicou por sete sua produção de alumínio em 15 anos e passou a ser a maior produtora do metal em todo o mundo.
Alvo de medidas de defesa comercial de diversos países, a China multiplicou por sete sua produção de alumínio em 15 anos e passou a ser a maior produtora do metal em todo o mundo.
Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), aponta que, apoiado em subsídios e políticas que contrariam normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), o país asiático aumentou sua participação na produção mundial de alumínio de 24%, em 2005, para 54% em 2019. Em 15 anos, a China passou de 12.ª para a principal exportadora do produto para o Brasil.
O estudo lista incentivos à indústria de alumínio como fornecimento de energia elétrica abaixo do valor de mercado, concessão de crédito com taxas abaixo das praticadas no mercado internacional e controle do preço de insumos, inclusive com a estocagem de alumínio.
Por isso, nove dos 10 principais mercados de alumínio adotaram medidas de defesa comercial contra o alumínio chinês. Apenas o Brasil ainda não adotou nenhuma medida, que já foi pedida pela indústria nacional. Ao todo, 14 países já aplicaram 34 medidas de defesa comercial contra importações chinesas no setor. "As práticas da China para subsidiar a produção de alumínio causam danos ao comércio mundial e à concorrência saudável desse produto, inclusive no Brasil. O governo brasileiro precisa seguir o exemplo de outras economias, que aplicaram medidas para combater e desencorajar essas práticas", afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi. No ano passado, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia abriu, a pedido da indústria brasileira, uma investigação contra a China para verificar se os laminados de alumínio estão sendo vendidos para o País por preço menor do que o cobrado no mercado interno chinês, prática denominada dumping, com o intuito de prejudicar a indústria brasileira.
 
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