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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2021 às 18:41

Bolsas de NY fecham 1ª pregão de 2021 em baixa, com foco em restrições da Covid

O Dow Jones recuou 1,25%, a 30.223,89 pontos, e o S&P 500 caiu 1,48%, a 3.700,65 pontos

O Dow Jones recuou 1,25%, a 30.223,89 pontos, e o S&P 500 caiu 1,48%, a 3.700,65 pontos


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam o primeiro pregão de 2021 em baixa, depois de dois dos principais índices acionários americanos terem renovado as máximas históricas intraday na abertura. O otimismo com a vacinação da Covid-19 deu lugar à cautela causada pelo avanço da doença no curto prazo e as consequentes restrições à circulação de pessoas. O foco dos investidores também esteve na política, um dia antes das disputas por duas vagas no Senado dos Estados Unidos que definirão qual partido terá maioria na Casa.
As bolsas de Nova York fecharam o primeiro pregão de 2021 em baixa, depois de dois dos principais índices acionários americanos terem renovado as máximas históricas intraday na abertura. O otimismo com a vacinação da Covid-19 deu lugar à cautela causada pelo avanço da doença no curto prazo e as consequentes restrições à circulação de pessoas. O foco dos investidores também esteve na política, um dia antes das disputas por duas vagas no Senado dos Estados Unidos que definirão qual partido terá maioria na Casa.
O Dow Jones recuou 1,25%, a 30.223,89 pontos, e o S&P 500 caiu 1,48%, a 3.700,65 pontos. Os dois índices chegaram a renovar as máximas históricas intraday na abertura, depois de terem encerrado o último pregão de 2020 com recordes.
O Nasdaq, por sua vez, registrou baixa de 1,47% nesta segunda-feira, a 12.698,45 pontos.
As ações de companhias aéreas estiveram entre as mais afetadas pelo "sell-off" que atingiu o mercado acionário. Os papéis da American Airlines cederam 4,06%, os da Delta Airlines perderam 3,68% e os da United Airlines encerraram em baixa de 3,75%. O setor é um dos mais impactados pelas novas restrições impostas para conter o avanço da Covid-19, em meio ao surgimento de novas variantes do coronavírus.
No Japão, o governo avalia declarar estado de emergência na região de Tóquio para conter o coronavírus. A Alemanha deve estender as medidas restritivas até 31 de janeiro. O Reino Unido, por sua vez, anunciou um novo lockdown nacional.
"Um novo ano, mas preocupações semelhantes na frente do coronavírus. A corrida entre a logística da vacina e novas cepas continua à medida que a perspectiva do vírus piora", dizem analistas do Brown Brothers Harriman, um banco de investimentos americano.
Para a Capital Economics, uma consultoria britânica, o avanço da pandemia no curto prazo significa "que as restrições serão reforçadas ou mantidas por mais tempo", o que embute riscos de baixa nas projeções para o crescimento da atividade econômica global no primeiro trimestre do ano.
Na seara da política, as disputas de segundo turno na Geórgia por duas vagas no Senado americano ocorrem na terça e definirão, de certa forma, o destino do futuro governo de Joe Biden. "Se os democratas ganharem ambas as cadeiras, eles terão o controle do Senado e da Câmara, dando a Joe Biden o espaço para avançar com um amplo pacote de políticas destinadas a impulsionar empregos, investimentos e energia verde na economia dos EUA", analisa o economista-chefe internacional do ING, James Knightley.
Entre outras ações que se destacaram no pregão, esteve a da Fiat Chrysler, que subiu 0,55% após os acionistas da montadora aprovarem a fusão com a Peugeot.
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