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Economia

- Publicada em 28 de Dezembro de 2020 às 17:44

Petróleo fecha em baixa com cautela pelo coronavírus mesmo com novo pacote fiscal

O WTI para fevereiro caiu 1,26% (US$ 0,61), para US$ 47,62 por barril

O WTI para fevereiro caiu 1,26% (US$ 0,61), para US$ 47,62 por barril


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda (28) seguindo receios do mercado quanto aos possíveis efeitos da variável de coronavírus descoberta no Reino Unido. A cautela prevaleceu sobre o otimismo com o novo pacote fiscal assinado nos Estados Unidos por Donald Trump. Há a expectativa de que os efeitos da vacinação contra a Covid-19 venham a ser sentidos na demanda apenas na segunda metade de 2021, o que adiciona precaução ao mercado no curto prazo.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda (28) seguindo receios do mercado quanto aos possíveis efeitos da variável de coronavírus descoberta no Reino Unido. A cautela prevaleceu sobre o otimismo com o novo pacote fiscal assinado nos Estados Unidos por Donald Trump. Há a expectativa de que os efeitos da vacinação contra a Covid-19 venham a ser sentidos na demanda apenas na segunda metade de 2021, o que adiciona precaução ao mercado no curto prazo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para fevereiro caiu 1,26% (US$ 0,61), para US$ 47,62 por barril, enquanto na Intercontinental Exchange (ICE) o Brent para o mesmo mês recuava 0,76% (US$ 0,39), a US$ 50,90 por barril, às 17h01 no pregão eletrônico.
"Os preços do petróleo estão um pouco pessimistas, já que os investidores estão preocupados com a demanda por combustível em meio ao agravamento da pandemia, especialmente depois que o Reino Unido confirmou que tinha duas novas cepas do coronavírus que são mais infecciosas", avalia o Swissquote Bank em relatório.
Ainda assim, a queda nos preços do petróleo é limitada pelo otimismo em torno do último pacote de estímulo assinado por Trump. A medida prevê a injeção de US$ 900 bilhões na economia dos EUA para compensar os danos causados pela pandemia, e impulsiona os mercados.
A Al Monitor registrou hoje que os países exportadores do Golfo Pérsico estão "cautelosamente otimistas" quanto aos preços em 2021. A grande incerteza para o mercado no momento é a nova cepa do coronavírus, segundo Colby Connelly, analista da Energy Intelligence. A vacinação contra a doença, por sua vez, só deve ter os efeitos sentidos na demanda no segundo semestre, na expectativa dos governos.
Há ainda a pressão que pode ser colocada nos preços pela reintrodução das exportações iranianas, com Teerã tendo anunciando que irá dobrar a produção no próximo ano, em meio às possíveis tratativas sobre o Acordo Nuclear no governo de Joe Biden. A retirada de sanções ao país persa pode aumentar a oferta de petróleo no mercado, diminuindo os preços.
O processo, por sua vez, é complicado, com analistas reticentes quanto a um retorno aos termos do Acordo firmado em 2015. Além de uma conjuntura diferente no Oriente Médio, há ainda a expectativa quanto às eleições presidenciais que o Irã realizará em 2021.
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