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Economia

- Publicada em 24 de Dezembro de 2020 às 11:50

Bolsas da Ásia fecham em alta, mas Alibaba sofre tombo com investigação

Apetite por risco na Ásia foi sustentado pelo possível acordo comercial entre Reino Unido e UE

Apetite por risco na Ásia foi sustentado pelo possível acordo comercial entre Reino Unido e UE


FRED DUFOUR/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (24), com o pregão se encerrando mais cedo em algumas praças na véspera do Natal, em meio a expectativas de que Reino Unido e União Europeia (UE) finalmente anunciem um acordo comercial nas próximas horas. Em Hong Kong, o gigante do e-commerce Alibaba sofreu um tombo de mais de 8%, após se tornar alvo de uma investigação antitruste.
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (24), com o pregão se encerrando mais cedo em algumas praças na véspera do Natal, em meio a expectativas de que Reino Unido e União Europeia (UE) finalmente anunciem um acordo comercial nas próximas horas. Em Hong Kong, o gigante do e-commerce Alibaba sofreu um tombo de mais de 8%, após se tornar alvo de uma investigação antitruste.
O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,54% em Tóquio, a 26.668,35 pontos, sustentado por ações financeiras, enquanto o Kospi avançou 1,70% em Seul, para o nível recorde de 2.806,86 pontos, após a Coreia do Sul firmar acordos para comprar doses de vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Janssen, unidade da Johnson & Johnson, e o Taiex registrou ganho de 0,40% em Taiwan, a 14.280,28 pontos.
O Hang Seng teve modesta alta de 0,16% em Hong Kong, a 26.386,56, embora o papel do Alibaba tenha despencado 8,13%, após reguladores chineses anunciarem que vão investigar a varejista online por supostas práticas monopolistas. A iniciativa veio semanas depois de Pequim suspender uma esperada oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Ant Group, afiliada do Alibaba, em Hong Kong e em Xangai. A ação do Alibaba acumula perdas de mais de 25% em Hong Kong desde o pico que atingiu no fim de outubro.
De modo geral, o apetite por risco na Ásia foi sustentado por indicações de que Reino Unido e UE poderão anunciar ainda hoje um acordo para regular sua futura relação comercial quando o período de transição do Brexit chegar ao fim, no próximo dia 31. As negociações vêm se arrastando há meses e, mais recentemente, foram travadas por divergências na área de pesca.
Na China continental, porém, as bolsas contrariaram o viés positivo da região, pressionadas por ações ligadas a produtos de consumo e energia renovável. O Xangai Composto recuou 0,57%, a 3.363,11 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,13%, a 2.255,54 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a maioria dos mercados asiáticos, e o S&P/ASX 200 avançou 0,33% em Sydney, a 6.664,80 pontos, impulsionado por mineradoras e petrolíferas. A ação da BHP subiu 1,18%, após sua joint venture com a Vale, a Samarco, retomar atividades ontem, cinco anos depois do rompimento da barragem de Fundão, que causou a morte de 19 pessoas em Mariana, na região central de Minas Gerais.
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