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Sistema Financeiro

- Publicada em 21 de Dezembro de 2020 às 03:00

Desconhecimento de gerentes de bancos é desafio para o Pix

Sistema só está disponível para transferências, pagamentos de compras e das GRUs

Sistema só está disponível para transferências, pagamentos de compras e das GRUs


MARCELLO CASAL JR /ABR/JC
A falta de conhecimento entre os gerentes dos bancos ainda é um desafio na adaptação dos sistemas de empresas de médio porte para aceitação do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), avalia o diretor executivo para varejo e distribuição da Totvs, Elói Prado de Assis. "Temos recebido uma demanda pesada de todos os cantos. Mas ainda tem muita gente que está tendo fricção no momento de ligar para o banco e pedir a chave do API do Pix, porque o gerente muitas vezes não sabe muito bem o que é ou como conseguir", afirmou o executivo.
A falta de conhecimento entre os gerentes dos bancos ainda é um desafio na adaptação dos sistemas de empresas de médio porte para aceitação do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), avalia o diretor executivo para varejo e distribuição da Totvs, Elói Prado de Assis. "Temos recebido uma demanda pesada de todos os cantos. Mas ainda tem muita gente que está tendo fricção no momento de ligar para o banco e pedir a chave do API do Pix, porque o gerente muitas vezes não sabe muito bem o que é ou como conseguir", afirmou o executivo.
API é a sigla, em inglês, para Interface de Programação de Aplicativos e se refere a um conjunto de protocolos que permite a conexão entre sistemas, para que estes consumam ou troquem informações de maneira padronizada. Para Assis, o movimento acaba atingindo mais os negócios de médio porte porque são grandes demais para conseguir atuar apenas com o QR Code e pequenos demais para ter uma equipe interna reservada apenas para a adaptação de seus sistemas ao Pix.
Segundo Ivo Mósca, coordenador da subcomissão de pagamentos instantâneos e porta-voz do grupo de segurança da Febraban, o motivo do atrito é a padronização dos sistemas, que ainda não está completamente implementada no mercado. "Dada a grande evolução dos sistemas de API, temos o desafio de encontrar, no mercado, quais são as companhias com os sistemas mais avançados ou que ainda estão na primeira versão. Por isso a padronização é importante", afirmou o executivo.
Segundo Mósca, é por esse motivo que a expectativa de que estes primeiros meses sejam de aprendizado. "É muito comum o cliente ter um relacionamento comercial, mas o gerente não necessariamente ser um especialista em Pix. Por isso estamos integrando equipes neste momento, para auxiliar no processo de automação de sistemas", disse.
A tendência, segundo os executivos, é de que os sistemas das empresas estejam implementados de maneira mais disseminada ainda no primeiro semestre de 2021. Para Carlos Brandt, chefe adjunto do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do Banco Central, a adesão das companhias ao novo sistema acontecerá de maneira gradativa.
"A dinâmica de inserção das empresas, de forma geral, principalmente das companhais que precisam de uma conexão com instituição financeira e de pagamento para alimentar seu sistema de automação comercial, tem um ritmo próprio", disse o executivo.
Por enquanto, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central só está disponível para transferência entre pessoas e empresas, pagamentos de compras e das GRUs (guias de recolhimento da União.

Banco do Brasil cria plataforma para venda de imóveis rurais

O Banco do Brasil (BB) disponibilizou nesta semana uma plataforma digital exclusiva para venda de propriedades rurais, a AgroBB. A ferramenta funciona por meio do portal Seu Imóvel BB, lançado em abril deste ano pelo banco, em parceria com a startup Resale, para venda digital de imóveis. No momento, estão disponíveis 77 propriedades rurais em todo o país, com valor de mercado médio de R$ 1,6 milhão.
O objetivo do banco, ao adotar o modelo de marketplace, é "fomentar a cadeia produtiva da agroindústria e integrar suas linhas de negócios". De acordo com o BB, a plataforma digital lançada na quarta-feira (16), além de viabilizar a aquisição do imóvel, traz um link com acesso aos seus produtos e serviços. A carteira de ativos do BB é composta por imóveis rurais e comerciais recebidos em processos de recuperação de dívidas, imóveis residenciais retomados do crédito imobiliário e imóveis liberados do uso. De acordo com o banco, o portal utiliza, na concorrência pública, a tecnologia blockchain e é uma plataforma completa de comercialização de imóveis, que oferece diversos serviços.