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mercado imobiliário

- Publicada em 18 de Dezembro de 2020 às 03:00

Velocidade de venda de imóveis cai em novembro

Estoque na Capital soma 353 empreendimentos com 7.002 unidades

Estoque na Capital soma 353 empreendimentos com 7.002 unidades


JOYCE ROCHA/JC
A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis novos em Porto Alegre chegou a 7,4% em novembro, resultado inferior ao mês imediatamente anterior - outubro teve 8,9% na taxa, conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, uma pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan - Inteligência em Pesquisas e a Órulo.
A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis novos em Porto Alegre chegou a 7,4% em novembro, resultado inferior ao mês imediatamente anterior - outubro teve 8,9% na taxa, conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, uma pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan - Inteligência em Pesquisas e a Órulo.
Em novembro, foram vendidas 532 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 455 milhões. Com 405 imóveis, as unidades verticais representaram 76% do total vendidos, com os studios impulsionando as vendas no período representando 35% do total, seguidos dos apartamentos de três dormitórios (32%) e de dois dormitórios (22%).
Em novembro último foi registrado o lançamento de 708 unidades com um VGV de R$ 703 milhões, contra 150 unidades com um VGV de R$ 116 milhões em comparação com outubro de 2020.
Ainda no mês passado, o estoque somou 7.002 unidades e 353 empreendimentos, com um total de R$ 5,3 bilhões em VGV, perfazendo valor médio por metro quadrado de R$ 10.884,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 71%, o comercial com 12%, a Casa Verde Amarela com 12% e as unidades horizontais com 5%.
Por fim, 66% das vendas foram concentradas em cinco bairros no mês de novembro: Três Figueiras representou 19% do total das vendas (75 unidades), seguido dos bairros Rio Branco com 16% (63 unidades), Jardim Botânico com 15% (60 unidades), Petrópolis com 11% (46 unidades) e Jardim Lindóia com 5% (22 unidades).
 

Empréstimos para aquisição e construção sobem 48,8%

Os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizaram R$ 92,67 bilhões nos primeiros dez meses de 2020, um aumento de 48,8% em relação ao mesmo período de 2019, informou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Os dados são Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Segundo a entidade, o volume de financiamento de janeiro a outubro já superou o valor total financiado em 2019, que fechou em R$ 78,7 bilhões. O valor até outubro também foi o maior para esse período desde 2014. Nesses meses, foram financiadas 324,6 mil unidades, uma alta de 36,8% na comparação com o mesmo período de 2019. "Foi o maior número de unidades financiadas para o período desde 2014", afirmou a Cbic.
Já com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de janeiro a novembro foram financiados 388.711 unidades, correspondendo a um volume de R$ 47,492 bilhões.
A Cbic também destacou em evento de balanço realizado nesta quinta-feira, 17, que a construção civil foi o setor que mais gerou novas vagas formais no período de janeiro a outubro, com saldo de 138.409. "Este foi o melhor resultado apresentado pelo setor, para este período, desde 2013, quando 207.787 novas vagas foram geradas", afirmou a Cbic.
Nesses mesmos meses, o número de trabalhadores na construção aumentou 6,4%. "Isso significa que, enquanto no final do ano passado o setor possuía 2,167 milhões de trabalhadores, esse número passou para 2,305 milhões em outubro de 2020", ressaltou a entidade. Além disso, foram cinco meses consecutivos de admissões superiores a demissões.