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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2020 às 12:46

Maioria dos bares e restaurantes de Porto Alegre enfrentam dívidas e redução de clientes

Pesquisa mostrou que 91% dos bares e restaurantes apresentaram perda de receita

Pesquisa mostrou que 91% dos bares e restaurantes apresentaram perda de receita


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
Nove meses após o início da pandemia, os bares e restaurantes de Porto Alegre ainda sentem consequências negativas das medidas de isolamento social. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos de Protesto do Rio Grande do Sul (IEPRO-RS), pelo menos 94% dos estabelecimentos do setor apresentaram redução no número de clientes em comparação com o período anterior à crise da Covid-19 (janeiro e fevereiro).
Nove meses após o início da pandemia, os bares e restaurantes de Porto Alegre ainda sentem consequências negativas das medidas de isolamento social. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos de Protesto do Rio Grande do Sul (IEPRO-RS), pelo menos 94% dos estabelecimentos do setor apresentaram redução no número de clientes em comparação com o período anterior à crise da Covid-19 (janeiro e fevereiro).
A pesquisa entrevistou 300 bares e restaurantes da capital gaúcha. Os dados foram coletados entre 28 de novembro e 3 de dezembro, em todas as regiões da cidade.
De acordo com o estudo, 91% dos bares e restaurantes tiveram consequente perda de receita. Quase um terço teve uma redução maior que 50% com relação ao período anterior.
O levantamento apontou que os efeitos das medidas restritivas afetam 70% dos bares e restaurantes, dos quais 41% dizem estar sendo muito afetados. A maior dificuldade, enfrentada por mais da metade (57%) dos estabelecimentos, é a diminuição do número de clientes. Já para 19%, o maior problema é trabalhar com medo de precisar fechar as portas novamente, por uma possível segunda onda.
Pelo menos 36% dos negócios acumularam dívidas no período, segundo o IEPRO-RS. A maior parte (34%) deixou de pagar fornecedores. As contas de água e luz deixaram de serem pagas por 16%, empatados com as parcelas de empréstimos. Em seguida, 13% não pagam tributos e impostos. Um terço desses endividados não tem previsão para pagamentos das dívidas.
Para lidar com a nova realidade financeira, 46% dos estabelecimentos demitiram funcionários. Entre os que não demitiram, 18% pretendem desligar algum funcionário.
Positivamente para o cliente, pelo menos 25% dos bares e restaurantes estão fazendo promoções ou baixando preços. Além disso, 20% dos negócios que não vendiam por delivery aderiram à opção.
Os estabelecimentos entrevistados pelo IEPRO-RS, apesar das dificuldades enfrentadas neste ano, seguem otimistas para 2021. Pelo menos 88% deles acreditam que venderão mais, e 23% pretendem pagar as dívidas e começar o ano zerados.
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