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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2020 às 19:06

Com recuo de 0,45%, Ibovespa fecha aos 114.611,12 pontos

Ao final do dia, fechou em baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos

Ao final do dia, fechou em baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos


B3/divulgação/jc
Agência Estado
Bem perto de zerar as perdas acumuladas no ano, o Ibovespa claudica por mais uma sessão com os investidores de olho nos problemas fiscais do país, mas, ao mesmo tempo, um fluxo de recursos não-residentes que mantêm as ordens de compras ativas. Assim, o Índice Bovespa mostrou um movimento lateralizado na etapa vespertina dos negócios, ora no positivo, ora no negativo, mas sempre perto da estabilidade.
Bem perto de zerar as perdas acumuladas no ano, o Ibovespa claudica por mais uma sessão com os investidores de olho nos problemas fiscais do país, mas, ao mesmo tempo, um fluxo de recursos não-residentes que mantêm as ordens de compras ativas. Assim, o Índice Bovespa mostrou um movimento lateralizado na etapa vespertina dos negócios, ora no positivo, ora no negativo, mas sempre perto da estabilidade.
Ao final do dia, fechou em baixa de 0,45%, aos 114.611,12 pontos. Destaque entre as blue chips, os papéis do Banco do Brasil (um dos mais descontados entre os de primeira linha) encerraram com ganhos de 0,29%. Por outro lado, impactada pelo recuo na cotação do minério de ferro, Vale ON recuou 1,54%.
Pela manhã, havia força compradora, que levou o indicador aos 115.740,10 pontos, na máxima intraday, mas ruídos políticos receberam atenção e algumas notícias geraram incertezas sobre a condução das contas públicas em 2021 reduziram os ânimos.
Líderes da oposição no Congresso declararam mais cedo que queriam analisar vetos do presidente Jair Bolsonaro antes de votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na sessão desta quarta-feira, 16. Mas, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, disse que haverá a votação marcada e que a aprovação definitiva do orçamento deve acontecer entre o fim de fevereiro e o começo de março, já que a instalação da comissão do Orçamento só deve ser em fevereiro, após a eleição da presidência da Câmara e do Senado.
Para Marco Tulli, superintendente de mesas de Operações da Necton, questões políticas, como também a briga política entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Bolsonaro, no contexto que envolve os assuntos do coronavírus, também são negativas.
Nesse clima de receio sobre as questões fiscais, o dólar foi o termômetro do dia, com a divisa no mercado à vista subindo 1,5% e voltando a ser cotado na marca dos R$ 5,12 no fechamento.
Para Lucas Collazo, analista da Rico Investimentos, o temor sobre a situação fiscal no Brasil segue sendo a principal preocupação doméstica dos investidores. "Alguns ruídos sobre a extensão do auxílio emergencial sendo incluída em projeto do Senado casados com a falta de uma posição sobre a perspectiva da vacina para a Covid-19 no Brasil, tiveram seus holofotes no noticiário de hoje", disse. Um novo projeto de lei apresentado pelo senador Alessandro Vieira não tem o poder de tirar os recursos do teto de gastos, afirmou, lembrando que o projeto precisaria ainda ser aprovado por Senado e Câmara e sancionado pelo presidente antes de entrar em vigor.
Tulli, entretanto, ressalta que, enquanto o fluxo de investimentos estrangeiros estiver vindo em direção aos mercados acionários de países emergentes e, em especial, ao Brasil, essas questões ainda ficam em segundo plano para o desempenho geral da Bolsa.
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