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Economia

- Publicada em 14 de Dezembro de 2020 às 18:14

Petróleo fecha em alta, com vacinação nos EUA e dólar fraco

O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 0,90% (US$ 0,42), a US$ 46,99 o barril

O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 0,90% (US$ 0,42), a US$ 46,99 o barril


ANDRÉ MOTTA DE SOUZA/AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (14) diante do otimismo com o começo da vacinação nos Estados Unidos e, ainda, sustentado por um dólar fraco, condição que torna a commodity mais barata para detentoras de outras divisas. Esses dois fatores acabaram prevalecendo sobre a piora nas projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para a demanda do óleo, que acabou apenas reduzindo os ganhos dos contratos.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (14) diante do otimismo com o começo da vacinação nos Estados Unidos e, ainda, sustentado por um dólar fraco, condição que torna a commodity mais barata para detentoras de outras divisas. Esses dois fatores acabaram prevalecendo sobre a piora nas projeções da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para a demanda do óleo, que acabou apenas reduzindo os ganhos dos contratos.
O contrato do WTI para janeiro fechou em alta de 0,90% (US$ 0,42), a US$ 46,99 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro fechou em alta de 0,64%, a US$ 50,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Após a Opep reajustar para baixo sua previsão para a demanda global da commodity energética para 2020, de 9,8 milhões de barris por dia (bpd) para 9,77 milhões de bpd, o petróleo chegou a virar para o negativo. Esse movimento, porém, perdeu força ao longo da tarde e o petróleo retornou ao azul, e assim se manteve até o fechamento.
Segundo avaliação da Capital Economics, a revisão da Opep pode atrasar ainda mais a diminuição dos cortes na produção de petróleo do cartel para 2021, "o que deve colocar um piso sob os preços". A casa ainda prevê que o crescimento da produção da Opep+ no primeiro trimestre do ano que vem será menor do que o anunciado, o que deve dar algum suporte aos contratos de petróleo. No entanto, "a fraca demanda de curto prazo" deve limitar maiores ganhos no período, conclui a consultoria.
O avanço global da segunda onda do novo coronavírus também tem sido monitorado pelo mercado, mas nesta segunda-feira não chegou a pressionar os preços do petróleo. Na Inglaterra, uma variante do novo coronavírus pode estar por trás de novas infecções, segundo o secretário de Saúde britânico, Matt Hancock. Já em Nova York, o prefeito Bill de Blasio disse que a cidade deve se preparar para uma possível paralisação completa.
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