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Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2020 às 03:00

Pró-Etanol quer ampliar a produção no Estado

Cereais de inverno de menor qualidade poderão servir de matéria-prima

Cereais de inverno de menor qualidade poderão servir de matéria-prima


/Emater/Divulgação/JC
O governador Eduardo Leite assinou, na manhã desta segunda-feira, projeto de lei que institui o Programa Estadual de Produção de Etanol Amiláceo, o Pró-Etanol. A proposta, construída em conjunto pela Frente Parlamentar em Defesa da Produção e Autossuficiência de Etanol da Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado Elton Weber, prevê uma política estadual de estímulo à produção de etanol baseada em matéria-prima de amiláceos ou fontes de amido. A intenção é reduzir a dependência do RS do etanol externo.
O governador Eduardo Leite assinou, na manhã desta segunda-feira, projeto de lei que institui o Programa Estadual de Produção de Etanol Amiláceo, o Pró-Etanol. A proposta, construída em conjunto pela Frente Parlamentar em Defesa da Produção e Autossuficiência de Etanol da Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado Elton Weber, prevê uma política estadual de estímulo à produção de etanol baseada em matéria-prima de amiláceos ou fontes de amido. A intenção é reduzir a dependência do RS do etanol externo.
O programa de estímulo à produção de etanol será feito a base de grãos, tubérculos e cana-de-açúcar. Os recursos para fomento à produção terão de ser incluídos no Orçamento do Estado. Atualmente, segundo dados setoriais, a produção gaúcha de etanol representa menos de 1% do consumo estadual de 1,5 bilhão de litros/ano.
O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, comentou que o projeto é um compromisso deliberado e firmado há cerca de um ano. Ele destacou que já existem pesquisas sobre o assunto na Universidade Federal de Santa Maria. "O Rio Grande do Sul tem todas as condições de produzir etanol. Importamos mais de 1,6 bilhão de litros por ano, o que significa que deixamos de arrecadar mais de R$ 600 milhões para o nosso Estado", explicou.
Com a criação do programa, terras sem uso no inverno serão melhor aproveitadas. Dados da Embrapa Trigo indicam que o Estado tem 6 milhões de hectares de grão cultivados no verão. No inverno, a área plantada é de apenas 1,2 milhão de hectares. Triticale, aveia branca, cevada, centeio e até mesmo trigo de menor qualidade são algumas das possibilidades para compor o leque de matérias-primas para etanol. Sorgo granífero, arroz gigante e batata-doce também são opções.
Para o deputado Elton Weber, o programa dará impulso para a economia gaúcha. "A lei trará segurança jurídica para a criação de uma política duradoura de produção de etanol em um momento de extrema importância para a retomada da economia gaúcha", destacou.
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