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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2020 às 16:07

Ouro fecha em leve baixa, com vacina estimulando riscos e cautela com indicadores

Ouro com entrega para fevereiro encerrou em baixa de 0,05%, a US$ 1.837,40 a onça-troy

Ouro com entrega para fevereiro encerrou em baixa de 0,05%, a US$ 1.837,40 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato mais líquido do ouro fechou com uma pequena baixa nesta quinta-feira (10) em dia em que o mercado segue sinais mistos em temas como o avanço da Covid-19. Enquanto indícios positivos favorecem a busca por ativos de risco, dados econômicos negativos estimulam a busca por segurança. A decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) também foi alvo de atenção, mas os sinais enviados não foram suficientes para sustentar uma direção ao metal precioso.
O contrato mais líquido do ouro fechou com uma pequena baixa nesta quinta-feira (10) em dia em que o mercado segue sinais mistos em temas como o avanço da Covid-19. Enquanto indícios positivos favorecem a busca por ativos de risco, dados econômicos negativos estimulam a busca por segurança. A decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) também foi alvo de atenção, mas os sinais enviados não foram suficientes para sustentar uma direção ao metal precioso.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro encerrou em baixa de 0,05%, a US$ 1.837,40 a onça-troy.
A queda próxima aos 2% de ontem no ouro "presumivelmente" ocorreu por conta da pressão "gerada mais uma vez por esperanças relacionadas às vacinas contra a Covid-19", avalia o Commerzbank. "É em parte graças ao bom sentimento do mercado que commodities cíclicas como petróleo e metais básicos estão em demanda, enquanto o ouro como porto seguro não está", conclui o banco.
Por outro lado, os riscos persistem, e a recuperação econômica hoje demonstrou fragilidade com o aumento bem acima do esperado nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que gerou cautela. O impasse sobre o pacote fiscal e a escalada da Covid-19 no país também ficaram no foco e estimulam a busca por segurança.
A Capital Economics avalia, que em uma reversão do cenário, "os investidores podem intensificar a venda de ativos portos seguros, talvez devido a uma recuperação mais rápida do que o esperado da atividade econômica dos EUA".
Os participantes do mercado, "sem dúvida", concentraram suas atenções hoje na reunião do BCE, aponta o Commerbank. O banco alemão avalia que as posturas do BCE em temas como a valorização do euro frente ao dólar tinham impacto de mexer no mercado. No entanto, a declaração da presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, de que presta atenção ao câmbio, mas que não agirá no momento, não foi suficiente para influenciar o metal.
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