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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2020 às 17:14

Ouro fecha em queda de quase 2%, com realização de lucros e recuperação do dólar

O ouro com entrega prevista para fevereiro encerrou em baixa de 1,94%, a US$ 1.838,50 a onça-troy

O ouro com entrega prevista para fevereiro encerrou em baixa de 1,94%, a US$ 1.838,50 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta quarta-feira (9) em processo de realização de lucros após ganhos recentes. O metal precioso é pressionado pela recuperação do dólar, em meio ao enfraquecimento do euro e ao retorno da aversão ao risco nos mercados financeiros globais.
O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em queda nesta quarta-feira (9) em processo de realização de lucros após ganhos recentes. O metal precioso é pressionado pela recuperação do dólar, em meio ao enfraquecimento do euro e ao retorno da aversão ao risco nos mercados financeiros globais.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro encerrou em baixa de 1,94%, a US$ 1.838,50 a onça-troy.
A commodity preciosa vinha de uma sequência de altas, impulsionada pelas perspectivas pelo aumento da inflação diante de estímulos fiscais e monetários adicionais. No entanto, as negociações por uma nova rodada de estímulos fiscais se complicaram nesta quarta-feira, com acusações mútuas de republicanos e democratas de falta de compromisso nas discussões.
Com isso, o dólar ganhou parte do terreno que havia perdido recentemente e, em consequência, pressionou o ouro - a moeda americana valorizada tende a tornar o ativo mais caro e, portanto, menos atraente, além de competir como reserva de segurança.
"As aprovações das vacinas para a Covid-19 nos EUA parecem iminentes e uma semana tensa de negociações por estímulos manterá os preços do ouro em terreno instável", avalia o analista Edward Moya, da Oanda.
O Commerzbank, contudo, acredita que as perspectivas são positivas para o metal amarelo. "Juros nominais vão permanecer baixos ou negativos, enquanto os juros reais vão se aprofundar ainda mais em território negativo. Nós, portanto, enxergamos o retorno da alta do ouro que havia sido interrompido no outono do Hemisfério Norte, com recordes históricos", prevê.
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