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Economia

- Publicada em 08 de Dezembro de 2020 às 11:19

Queda externa e temor com fiscal limitam alta do Ibovespa

Indicador da B3 subia 0,23%, aos 113.850 pontos

Indicador da B3 subia 0,23%, aos 113.850 pontos


ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O Ibovespa tem uma manhã de instabilidade. Após abrir em queda, há instantes testou alta, na sequência ao anúncio de que o Reino Unido e a União Europeia fecharam acordo pós-Brexit. "Acordo pós-Brexit abrange todas as questões", conforme o comunicado. O processo para adoção de acordo pós-Brexit será finalizado ainda em 2020. As bolsas internacionais mantiveram a queda, mas de forma mais branda. Além disso, expectativas de retomada da pauta de privatização animam o investidor, porém de maneira moderada.
O Ibovespa tem uma manhã de instabilidade. Após abrir em queda, há instantes testou alta, na sequência ao anúncio de que o Reino Unido e a União Europeia fecharam acordo pós-Brexit. "Acordo pós-Brexit abrange todas as questões", conforme o comunicado. O processo para adoção de acordo pós-Brexit será finalizado ainda em 2020. As bolsas internacionais mantiveram a queda, mas de forma mais branda. Além disso, expectativas de retomada da pauta de privatização animam o investidor, porém de maneira moderada.
Às 11h16min, o Ibovespa subia 0,23%, aos 113.850 pontos. No entanto, ampliação de restrições para conter a segunda onda de Covid-19 em vários cantos do mundo e impasse em relação a um novo pacote fiscal americano são alguns dos vetores que pressionam negativamente os mercados internacionais nesta terça-feira (8). Somado a isso, o investidor da B3 ainda ecoa a notícia da véspera de que o governo pode furar o teto de gastos. Apesar de a informação ter sido desmentida, o assunto deve continuar nas mesas de operação, fazendo com que as palavras do ministro da Economia, Paulo Guedes, sejam acompanhadas de perto em evento jurídico nesta manhã.
A aceleração da inflação em novembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também pode ser mais um fator a causar inquietude nos investidores. O indicador subiu 0,89% no mês passado, ante 0,86% em outubro. No entanto, Bandeira admite que reforça a preocupação com a inflação e deve pressionar os juros, principalmente os de vencimento curto, além do dólar e da Bolsa, que já "estava com jeito fraco", de acompanhar o recuo do mercado acionário externo. "E isso reforça mais a preocupação com o fiscal, ganha relevância ainda mais a reunião do Copom, que pode reforçar mais as incertezas, principalmente após esse boato sobre flexibilização do teto de gastos", afirma o economista do ModalMais.
Depois de passar o dia quase todo em alta e superar os 114 mil pontos, o Ibovespa virou e fechou ontem em baixa de 0,14%, aos 113.598,77 pontos, após relatos sobre mudanças no teto de gastos. "Ainda que a flexibilização do teto na PEC emergencial tenha sido negada, fica claro que as tentativas nesta direção ainda devem voltar", afirma em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada.
A despeito de o governo ter negado que trabalha com essa possibilidade, minuta do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, enviada ontem pelo relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), a lideranças do Senado após meses de impasse, a qual o Broadcast teve acesso, indica que o Congresso quer abrir caminho para despesas fora do teto de gastos pelo período de um ano, desde que sejam bancadas com receitas vindas da desvinculação de fundos públicos. "Furaram o teto", afirmou uma fonte do mercado financeiro ouvida assim que o Ibovespa inverteu a mão.
A despeito de algumas notícias consideradas positivas, analistas consideram difícil o Ibovespa subir hoje. Uma dessas informações é a alta de 0,97% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, no fechamento desta terça-feira, a US$ 148,35 a tonelada. Em contrapartida o petróleo cai no mercado externo, em meio a preocupações com os efeitos da segunda onda de Covid-19 no mundo. Vale ON caía 0,87% e Petrobras cedia em tonro de 0,30% (PN) e de 0,20% (ON).
Já Eletrobras e BRF lideravam a lista de maiores alta. A empresa de proteína animal investimentos de aproximadamente R$ 55 bilhões nos próximos dez anos. Já o desempenho das ações da estatal reflete expectativa de privatização e ainda a retomada da cobertura pelo BTG Pactual, com recomendação de compra.
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