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Economia

- Publicada em 08 de Dezembro de 2020 às 09:21

IPC-S acelera a 1,35% na 1ª semana de dezembro, maior patamar desde fevereiro de 2016

Gasolina foi uma das principais influências individuais do indicador medido pela FGV

Gasolina foi uma das principais influências individuais do indicador medido pela FGV


MARCO QUINTANA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou tração pela quarta divulgação seguida ao avançar de 0,94%, no fechamento de novembro, para 1,35% na primeira semana de dezembro, informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a inflação mais alta registrada pelo índice desde a segunda leitura de fevereiro de 2016, quando houve inflação de 1,42%.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou tração pela quarta divulgação seguida ao avançar de 0,94%, no fechamento de novembro, para 1,35% na primeira semana de dezembro, informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a inflação mais alta registrada pelo índice desde a segunda leitura de fevereiro de 2016, quando houve inflação de 1,42%.
Cinco das oito classes de despesa apuradas pela FGV aceleraram nesta divulgação. A maior contribuição para o aumento do IPC-S partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,00% para 5,21%), puxado pelo novo repique das passagens aéreas (24,19% para 32,94%).
Também houve acréscimo nas taxas de Habitação (0,33% para 0,94%), devido ao aumento da tarifa de eletricidade residencial (0,16% para 3,12%); Alimentação (1,88% para 2,24%), com frutas (0,42% para 2,36%); Despesas Diversas (0,09% para 0,14%), puxadas por alimentos para animais domésticos (-1,35% para -0,39%); e Comunicação (0,14% para 0,18%), com reajustes nas mensalidades de TV por assinatura (0,19% para 0,34%).
Na outra ponta, a FGV captou alívio nas taxas de Vestuário (0,04% para -0,28%), com mudança no sinal de roupas (0,01% para -0,40%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,15%), devido a artigos de higiene e cuidado pessoal (0,18% para 0,08%); e Transportes (0,93% para 0,92%), por um alívio na inflação do etanol (7,46% para 6,54%).
Influências individuais
Além de passagem aérea e da tarifa de eletricidade residencial, puxaram a aceleração do IPC-S a gasolina (1,99% para 1,73%), batata inglesa (31,72% para 28,49%) e automóvel novo (1,07% para 1,25%). Em contrapartida, as principais influências negativas sobre o índice partiram do limão (-24,07% para -26,83%), manga (-15,36% para -13,20%), tarifa de ônibus urbano (-0,38% para -0,49%), creme dental (-2,17% para -2,28%) e leite longa vida (-1,74% para -0,78%).
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