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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2020 às 15:21

Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, com Covid e Brexit no radar

Com alta nos casos da doença, novos lockdowns trazem pessimismo aos investidores

Com alta nos casos da doença, novos lockdowns trazem pessimismo aos investidores


Camila Surian/Arte/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta segunda-feira (7) com o avanço da Covid-19 e as negociações pelo Brexit no radar. O contínuo patamar alto da doença, levando a novos lockdowns, traz pessimismo quanto a uma rápida recuperação econômica, afetando ações como as de petroleiras. Em momento decisivo, a negociação pela saída do Reino Unido da União Europeia trouxe especial volatilidade à bolsa de Londres. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,30%, a 392,84 pontos.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta segunda-feira (7) com o avanço da Covid-19 e as negociações pelo Brexit no radar. O contínuo patamar alto da doença, levando a novos lockdowns, traz pessimismo quanto a uma rápida recuperação econômica, afetando ações como as de petroleiras. Em momento decisivo, a negociação pela saída do Reino Unido da União Europeia trouxe especial volatilidade à bolsa de Londres. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,30%, a 392,84 pontos.
A indefinição em torno do Brexit pesa nos mercados, sobretudo após o The Sun informar que o premiê britânico, Boris Johnson, pode desistir das negociações caso um consenso não seja alcançado até hoje. Ao longo do dia, o FTSE em Londres oscilou na medida em que apareciam notícias sobre o tema. Ao final da sessão, o índice fechou em alta de 0,08%, a 6.555,39, com expectativas pelo resultado do telefonema entre Johnson e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, além do foco no início da vacinação da Covid-19 no Reino Unido.
Outro ponto indutor de cautela é a segunda onda da Covid-19 e a iminência de novos lockdowns para contê-la. Ontem, a região da Baviera, na Alemanha, anunciou o endurecimento de medidas restritivas. Portugal, por sua vez, ultrapassou hoje a marca simbólica de 5 mil mortos pela doença. O Fórum Econômico Mundial, realizado tradicionalmente em Davos, na Suíça, anunciou que sua versão de 2021 será em Cingapura, em virtude dos avanços da doença na Europa.
A cautela levou petroleiras a operarem em baixa ao redor do continente. BP (-1,14%), Repsol (-0,70%), Galp (-1,97%) pressionaram alguns índices. A queda de 1,39% da Total, em Paris, ajudou o CAC 40 a ter o pior desempenho entre as principais bolsas, recuando 0,64%, a 5.573,38 pontos. Com desempenho ligado ao avanço do vírus e à mobilidade, a Lufthansa teve baixa de 0,40% em Frankfurt, ajudando na queda de 0,21% do DAX, a 13.271,00 pontos. Em Madri, a Inditex, que controla a Zara, teve queda de 0,50%, e ajudou a pressionar o IBEX 35, que teve baixa de 0,57%, a 8.275,60 pontos.
Em Milão, o setor financeiro teve algumas das quedas mais importantes, com Unicredit (-1,18%) e Mediobanca (-1,25%) recuando. O FTSE MIB teve baixa de 0,32%, a 5.573,38 pontos. Já em Lisboa, em meio ao noticiário sobre socorros bancários, o BCP Millenium fechou em alta de 0,57% e ajudou o PSI 20 a terminar o pregão com leve avanço, de 0,02%, a 4.703,77 pontos.
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