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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2020 às 03:00

Nova tentativa de aprovação de Reforma Tributária gaúcha recebe críticas

Tá na Mesa reuniu a presidente da Federasul com deputados de diversas siglas

Tá na Mesa reuniu a presidente da Federasul com deputados de diversas siglas


REPRODUÇÃO FACEBOOK
A segunda tentativa do governo do Estado em aprovar a Reforma Tributária gaúcha foi o tema da reunião do Tá na Mesa, evento promovido pela Federasul que na edição desta quarta-feira reuniu remotamente parlamentares do MDB, Novo, PT e PP.
A segunda tentativa do governo do Estado em aprovar a Reforma Tributária gaúcha foi o tema da reunião do Tá na Mesa, evento promovido pela Federasul que na edição desta quarta-feira reuniu remotamente parlamentares do MDB, Novo, PT e PP.
A fim de promover um debate com os parlamentares, a presidente Simone Leite convidou e comandou a Live Tá na Mesa, que contou com as presenças dos deputados estaduais Fabio Ostermann (Novo), Luiz Fernando Mainardi (PT), Sérgio Turra (PP) e Tiago Simon (MDB). Já no início, antes do debate pluripartidário, Simone reiterou o compromisso da Federasul em não concordar ou apoiar qualquer tipo de oneração ou majoração de impostos. "O governo deveria ter dado à mão para a classe produtiva e não impor um fardo pesado nas costas de todos", disse.
Adepto ao liberalismo econômico e Estado enxuto, Fabio Ostermann descreveu a ação do governo como "mais uma página do livro de insistências do governador", remetendo ao PL 184. A posição do Novo é pela reprovação do tema e a ampliação/flexibilização do ambiente de negócios.
Mainardi relembrou que a Federasul havia dado um voto de confiança ao governador Eduardo Leite, sendo a única Federação que avalizou o manutenção do ICMS majorado até o fim de 2020, para encontrar "o tão falado fluxo de caixa". Mainardi cobrou a mudança na condução de um plano que vise a ampliação e modernização das atividades empresariais do Rio Grande do Sul e afirmou que toda bancada do PT votará contra o que classificou de "tarifaço".
O deputado Sérgio Turra defendeu que o Estado deve buscar a adoção de "novas posturas", caracterizadas por privatizações, concessões e diminuição da máquina pública. Na visão do progressista, o projeto não está conectado com a realidade e precisa ser remodelado. "E que seja apresentado à Assembleia um plano que não onere a sociedade."
O emedebista Tiago Simon não firmou posição em nome do MDB, mas reconheceu alguns pontos positivos do governador do Estado, como o prosseguimento de agendas reformistas. No entanto, salientou que faltam melhorias no ambiente de negócios do Rio Grande do Sul. "Estamos em um momento caótico, não é momento para aumento de impostos. O caminho é o contrário: promover crescimento e focar na retomada econômica."
A presidente da Federasul reiterou a contrariedade da entidade ao novo pacote de aumento de impostos para 2021 e lançou nota conclamando a sociedade gaúcha a reagir neste momento tão difícil. "Aumento de imposto não é nova façanha, é velha prática política".
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