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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2020 às 09:11

Confiança de serviços cai 2,1 pontos em novembro ante outubro, diz FGV

Agência Estado
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 2,1 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, descendo a 85,4 pontos, a segunda retração consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 2,1 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, descendo a 85,4 pontos, a segunda retração consecutiva, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
"A queda pelo segundo mês consecutivo da confiança de serviços mostra um retrocesso no processo de recuperação do setor, que vinha ocorrendo desde maio. A percepção sobre o momento presente vem reagindo lentamente e as expectativas para os próximos meses voltaram a se tornar mais pessimistas dada a dificuldade que o setor vem enfrentando. O período de transição dos programas do governo, a preocupação com a pandemia e a cautela dos consumidores sugerem que a recuperação do setor ainda tem um caminho longo pela frente", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em novembro, houve piora em nove dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 0,3 ponto, para 79,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 4,4 pontos, para 91,3 pontos, registrando a segunda queda consecutiva.
Apesar da recuperação gradual do ISA-S iniciada em maio, o fator limitativo de "demanda insuficiente" tem sido cada vez mais citado pelas empresas do setor de serviços como impeditivo para crescimento dos negócios, superando em outubro o fator "outros", em que as empresas reportam, majoritariamente, a pandemia de coronavírus como o fator responsável, ressaltou a FGV.
Em novembro, quase metade (49,2%) das empresas mencionaram a "demanda insuficiente" como fator limitativo. Entre os principais setores, essa parcela alcançou 63% das empresas no segmento de serviços prestados às famílias. Nos serviços profissionais, essa fatia insatisfeita com a demanda insuficiente alcançou 51,1%, e nos transportes, 50,9%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços aumentou 1,8 ponto porcentual, passando de 81,3% em outubro para 83,1% em novembro, o maior patamar desde novembro de 2015. A coleta de dados para a edição de novembro da Sondagem de Serviços foi realizada com 1.585 empresas entre os dias 3 e 27 do mês.
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