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mercado financeiro

- Publicada em 29 de Novembro de 2020 às 23:06

Dólar tem desvalorização de 7% em novembro, a maior em dois anos

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Na sexta-feira, o dólar fechou a segunda semana seguida de queda e encaminhava, assim, o fechamento de novembro com baixa mensal de 7%, a maior em dois anos. Fluxos de capital do exterior foram o principal fator a retirar pressão do câmbio no Brasil e outros emergentes. A última sessão do mês ocorre hoje.
Na sexta-feira, o dólar fechou a segunda semana seguida de queda e encaminhava, assim, o fechamento de novembro com baixa mensal de 7%, a maior em dois anos. Fluxos de capital do exterior foram o principal fator a retirar pressão do câmbio no Brasil e outros emergentes. A última sessão do mês ocorre hoje.
Cálculos preliminares do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos 500 maiores bancos do mundo, mostram os maiores volumes este mês desde o começo de 2012. Já a situação fiscal no Brasil não teve nenhum progresso este mês e profissionais das mesas de câmbio comentam que a partir de segunda-feira, após o segundo turno das eleições municipais, a expectativa é de algum avanço.
A sexta-feira teve liquidez muito fraca no mercado doméstico, por conta da sessão também com poucos negócios nos Estados Unidos, com Wall Street funcionando por horário reduzido e os maiores investidores fora do mercado devido ao feriado de Ação de Graças no dia anterior.
Por aqui, a moeda norte-americana teve um dia volátil, mas oscilando em margens mais estreitas, terminou em queda de 0,18%, aos R$ 5,3256.
O analista do Canadian Imperial Bank of Commerce (CIBC), Luis Hurtado, lembra que o dólar chegou a testar os R$ 5,80 na última vez que o governo sinalizou aumento de gastos para programas sociais. Depois a situação se acalmou, com Jair Bolsonaro jogando o tema para depois das eleições. "Esperamos que este risco fiscal permaneça em jogo no restante de 2020", avalia ele.
No cenário externo, as notícias positivas sobre as vacinas contra o coronavírus e a definição das eleições americanas favorecem o aumento de posições mais arriscadas na América Latina, ressalta ele.

Ibovespa tem quinta alta consecutiva

Impulsionado pela manutenção do bom humor externo e dados favoráveis vindos da economia chinesa, o Ibovespa testou a marca dos 111 mil pontos, nível no qual oscilou na maior parte da sessão. No entanto, ao final da sexta-feira, o ímpeto comprador diminuiu e o principal índice à vista do mercado acionário brasileiro fechou em 0,32%, aos 110.575 pontos. Foi a quinta alta consecutiva.
Dados positivos da economia chinesa pintaram o quadro favorável para a disparada de ordens de compras de ativos. Romero Oliveira, responsável pela mesa de operações da Valor Investimentos, diz que a recuperação da China dá suporte ao preço do minério de ferro, mesmo já a níveis elevados. "Para a Vale, isso é fluxo de caixa na veia", ressalta. O ambiente mais confiante no exterior, com as vacinas cada vez mais próximas, mantém o fluxo de investimentos estrangeiros.