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Economia

- Publicada em 27 de Novembro de 2020 às 18:48

Petróleo fecha sem sinal único, com expectativa por reunião da Opep e Covid

O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,39% (US$ 0,18), a US$ 45,53 o barril

O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,39% (US$ 0,18), a US$ 45,53 o barril


ROBYN BECK/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam sem sinal único nesta sexta-feira (27) encerrando uma semana de importantes altas. Os fundamentos para um cenário positivo, com uma possível vacina para a Covid-19 trazendo esperanças de uma retomada na demanda, seguem no ar. No entanto, medidas de restrição e o avanço da doença no curto prazo minam o otimismo. Há grande expectativa para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na próxima semana, para quando é aguardada uma extensão no corte das produções.
Os contratos futuros de petróleo fecharam sem sinal único nesta sexta-feira (27) encerrando uma semana de importantes altas. Os fundamentos para um cenário positivo, com uma possível vacina para a Covid-19 trazendo esperanças de uma retomada na demanda, seguem no ar. No entanto, medidas de restrição e o avanço da doença no curto prazo minam o otimismo. Há grande expectativa para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na próxima semana, para quando é aguardada uma extensão no corte das produções.
O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,39% (US$ 0,18), a US$ 45,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o salto foi de 7,33%. Já o Brent para igual mês encerrou as negociações com avanço de 0,79% (US$ 0,38) na Intercontinental Exchange (ICE), cotado a US$ 48,18 o barril. Na comparação semanal, houve avanço de 7,16%. A semana foi marcada por anúncios positivos de uma vacina contra a Covid-19, e os preços do petróleo retomaram aos patamares de março.
Na aguardada reunião da Opep junto a aliados, que começa no próximo dia 30, é esperada uma extensão no corte da produção entre os próximos dois e três meses, como confirmaram hoje fontes à Dow Jones Newswires. O anúncio já estaria precificado no mercado, segundo analistas, mas uma discordância, que poderia vir por parte do Iraque ou dos Emirados Árabes Unidos, tem potencial de afetar os sentimentos dos investidores, avalia o Commerzbank.
Além disso, uma alta nos preços do barril poderia dar estímulo aos países para burlarem o acordo. O banco alemão avalia que a Opep+ vem conseguindo precificar o petróleo mais com base na oferta do que na demanda global.
O Commerzbank aponta que as percepções de risco para a economia foram aumentadas durante a semana com "ligeira queda no mercado de ações, número recorde contínuo de casos Covid-19, restrições aos negócios e mobilidade". Os sinais impactam a recuperação na demanda, que a Capital Economics não espera que seja retomada antes do primeiro trimestre do próximo ano.
Já a longo prazo, a consultoria tem a seguinte avaliação: "com a vacinação generalizada contra a Covid-19 agora cada vez mais provável, e embora a Opep + provavelmente vá aumentar a produção um pouco mais rápido em resposta, ainda achamos que o mercado de petróleo permanecerá deficitário, resultando em preços mais altos no final de 2021". Com a retomada da demanda, a Capital Economics avalia que o Brent pode atingir até US$ 60 no fim do próximo ano.
A sessão de hoje contou ainda com tensão no Oriente Médio. A morte de um cientista iraniano supostamente ligado ao programa nuclear de fins militares no país foi descrita por autoridades de Teerã como um ato de "terrorismo", e deixou um alerta sobre uma escalada de tensões na região, que tem potencial de atingir parte da produção e escoamento do petróleo mundial.
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