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Economia

- Publicada em 26 de Novembro de 2020 às 14:11

Fundo Geral de Turismo tem aporte de mais R$ 300 milhões para a Região Sul

Reunião em Porto Alegre na quinta-feira definiu novo repasse

Reunião em Porto Alegre na quinta-feira definiu novo repasse


THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Thiago Copetti
O setor de turismo tem no próximo verão um momento decisivo para equilibrar as contas, ou ao menos não cerrar as portas e se manter operando, de acordo com o secretário de atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza. Em Porto Alegre nesta quinta-feira (26), o executivo anunciou a liberação de mais R$ 300 milhões destinados ao segmento e gerenciados na Região Sul pelo BRDE via Fundo Geral de Turismo (Fungetur).
O setor de turismo tem no próximo verão um momento decisivo para equilibrar as contas, ou ao menos não cerrar as portas e se manter operando, de acordo com o secretário de atração de Investimentos, Parcerias e Concessões do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza. Em Porto Alegre nesta quinta-feira (26), o executivo anunciou a liberação de mais R$ 300 milhões destinados ao segmento e gerenciados na Região Sul pelo BRDE via Fundo Geral de Turismo (Fungetur).
Os recursos se somam aos R$ 246 milhões que BRDE, maior operadora desta linha de crédito no Brasil, já havia executado até agora. Destes valores, a projeção do banco é de que um terço seja utilizado pelo setor no Rio Grande do Sul. O Fungetur, nacionalmente, tem um aporte emergencial de R$ 5 bilhões do governo federal, com fundo garantidor para facilitar a concessão do crédito e taxas equivalentes à Selic (atualmente em 2% ao ano).
Se antes, logo após a pandemia, a maior demanda era por recursos para capital de giro, agora a expectativa e os movimentos empresarias apontam que a busca por aportes está sendo direcionada para investimentos. De acordo com Fiuza, se o empreendedor turístico não se preparar e investir no negócio neste momento, não conseguirá reverter o cenário. Contando também, no entanto, que o poderes públicos especialmente municipais e estaduais, não imponham restrições a estas atividades e nem voltem a adotar lockdown, pondera o representante do ministério.
“Até aqui, se investiu muito recurso para o capital de giro, mas agora o fluxo de caixa está voltando e as vendas sendo retomas. Neste momento o setor demanda mais recursos para investimentos, para obras e reformas, para fazer mais operações e assim também manter empregos”, avalia Fiuza.
A ideia do Fungetur é acelerar ao máximo a concessão de crédito para o setor para que esteja com boas condições de atuação já nesta próxima temporada. Tanto para manter o negócio quanto pela manutenção dos empregos. De acordo com o presidente do BRDE, Luiz Noronha, até agora as linhas de crédito liberadas via Fungetur no Estado foram bastante pulverizadas, de pequenos restaurantes e bares a empreendimentos hoteleiros, permitindo a manutenção de mais de 3 mil empregos diretos, pelo menos.
No ministério, destaca Fiuza, a aposta é que o setor será um dos grandes focos de investimentos internacionais em breve e o governo, em parceria com o setor privado, está se preparando para isso. Em 2021 o Brasil deverá receber o primeiro escritório da Organização Mundial do Turismo (OMT) das Américas, comemora o secretário de atração de investimentos do ministério.
“Isso é um reconhecimento de que o Brasil é uma liderança no setor. Tínhamos até hoje uma reserva grande de mercado, que começa a se abrir, com potencial ilimitado de receber aportes de investidores e do mercado de capitais”, avalia Fiuza.
Com o dólar valorizado, diz o executivo, os investimentos internacionais aqui se tornam ainda mais atraentes, assim como para os gastos de turistas estrangeiros. No Rio Grande do Sul, em especial, porém, onde o maior fluxo de turistas estrangeiros é de argentinos, uma ação para diversificação pode ser um dos focos. Isso porque o país vizinho enfrenta grande crise e moeda desvalorizada.
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