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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2020 às 10:29

Depois de abrir em queda, dólar opera valorizado com demanda de importadores e bancos

Dólar à vista subia 0,30%, a R$ 5,32

Dólar à vista subia 0,30%, a R$ 5,32


FREEPIK/Reprodução/JC
Agência Estado
O dólar abriu em queda no mercado doméstico nesta sexta-feira (20) seguindo a desvalorização predominante no exterior em relação a divisas emergentes e ligadas a commodities, mas sobe. O dólar futuro de dezembro opera em alta, após iniciar a sessão em queda. Às 10h09min desta sexta, a moeda comercial norte-americana subia 0,30%, a R$ 5,3291.
O dólar abriu em queda no mercado doméstico nesta sexta-feira (20) seguindo a desvalorização predominante no exterior em relação a divisas emergentes e ligadas a commodities, mas sobe. O dólar futuro de dezembro opera em alta, após iniciar a sessão em queda. Às 10h09min desta sexta, a moeda comercial norte-americana subia 0,30%, a R$ 5,3291.
O fortalecimento do dólar reflete compras de importadores e de tesourarias de bancos após a divisa cair à mínima a R$ 5,2877, uma vez que a cotação abaixo dos R$ 5,30 têm atraído demanda diante do persistente desconforto dos investidores com o aumento das contas públicas e o problema fiscal do governo e o adiamento de votações no Congresso dos principais projetos econômicos, como a PEC Emergencial e o Orçamento de 2021, afirma Jefferson Rugik, diretor-superintendente da Correparti.
A sexta-feira é de agenda escassa e os mercados repercutem as declarações de quinta à noite do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que fará tudo o que estiver ao seu alcance para reduzir a dívida pública, inclusive admitindo vender parte das reservas cambiais brasileiras. Além disso, Guedes afirmou que o governo pode acabar retomando apenas o Bolsa Família em 2021, por falta de solução para bancar um novo programa de renda, e disse também que deve voltar a falar sobre a ideia de criação de um imposto sobre transações eletrônicas após o segundo turno da eleição municipal, no dia 29, porque parou de comentar sobre o assunto por preocupação de que fosse ser explorado politicamente nas eleições.
Está no radar ainda a negociação entre governo e lideranças do Congresso sobre uma regra de transição junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para abrir caminho à destinação de recursos na reta final do ano a obras que serão executadas só ao longo de 2021.
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