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Economia

- Publicada em 19 de Novembro de 2020 às 10:00

Dólar sobe com alerta da Fitch para risco de queda da nota de risco do Brasil

Dólar á vista subia 0,29%, a R$ 5,35

Dólar á vista subia 0,29%, a R$ 5,35


FREEPIK/Reprodução/JC
Agência Estado
O dólar está em alta no mercado à vista nesta quinta-feira (19), acompanhando a tendência no exterior e após o alerta da agência Fitch de que, se não ocorrerem as reformas tributária e administrativa em 2021, o rating do Brasil deve ficar sob pressão de baixa devido ao problema fiscal do País.
O dólar está em alta no mercado à vista nesta quinta-feira (19), acompanhando a tendência no exterior e após o alerta da agência Fitch de que, se não ocorrerem as reformas tributária e administrativa em 2021, o rating do Brasil deve ficar sob pressão de baixa devido ao problema fiscal do País.
Nessa quarta-feira (18), o dólar fechou em alta com o aumento da cautela internacional pelo agravamento da Covid-19 nos EUA.
Às 9h22min desta quinta-feira, o dólar à vista subia 0,29%, a R$ 5,3547. O dólar futuro de dezembro recuava 0,14%, a R$ 5,3575, com ajustes ao fechamento anterior bem acima do valor à vista.
Está no radar dos investidores uma reunião hoje do presidente Jair Bolsonaro com líderes do governo no Congresso para tratar da agenda do Congresso Nacional. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, (MDB-PE), disse que cortes em incentivos e subsídios são os "candidatos naturais" para bancar o programa de renda pretendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
A sugestão, porém esbarra no teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, e no tempo necessário para aprovação de medidas no Congresso. No projeto orçamentário do próximo ano, o governo prevê R$ 307,9 bilhões em gastos tributários. São isenções, anistias, incentivos e outros benefícios que geram renúncia de arrecadação.
A proposta do líder do governo pode ser mal recebida por pequenos, médios e grandes empresários porque os cortes de incentivos e subsídios atendem em maior parte aos setores de comércio e serviços, saúde, indústria e agricultura, que enfrentam ainda dificuldades para se recuperar em meio aos impactos da pandemia de Covid-19 na atividade econômica do País. Além disso, o corte causaria um efeito de arrecadação, mas, mesmo assim, não diminuiria as despesas sob o teto de gastos, conforme apurou o Estadão.
No exterior, o dólar sobe à medida que os investidores aguardam indicadores nos Estados Unidos. Às 10h30min saem os pedidos de auxílio-desemprego semanais, que podem deixar mais clara a situação do país ante a segunda onda de Covid-19. As vendas de moradias usadas saem ao meio-dia.
De outro lado, o euro ampliou a queda mais cedo, influenciado pelo discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, no Parlamento Europeu. Ela indicou que os estímulos monetários permanecerão até que haja uma recuperação econômica e que as notícias de vacinas são encorajadoras, mas que o aumento de casos apresenta desafio.
Lagarde também destacou que a inflação deve permanecer em território negativo no início de 2021. Já a libra opera em baixa à espera do desenrolar das negociações do acordo comercial com a União Europeia depois do Brexit.
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