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Relações Internacionais

- Publicada em 17 de Novembro de 2020 às 18:54

Brics apoiam candidatura do Brasil ao conselho de segurança da ONU

Em reunião online, Bolsonaro defendeu reforma da OMS e da OMC

Em reunião online, Bolsonaro defendeu reforma da OMS e da OMC


MARCOS CORRÊA/PR/JC
O comunicado da 12ª reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que foi realizada nesta terça-feira (17) sob a presidência russa, aponta que os países defendem uma reforma abrangente da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo no Conselho de Segurança (CS), para que a entidade represente melhor as visões dos países em desenvolvimento.
O comunicado da 12ª reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que foi realizada nesta terça-feira (17) sob a presidência russa, aponta que os países defendem uma reforma abrangente da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo no Conselho de Segurança (CS), para que a entidade represente melhor as visões dos países em desenvolvimento.
Os Brics manifestaram apoio à candidatura do Brasil como membro rotativo do Conselho de Segurança da ONU no biênio 2022-23. O texto conjunto reforça o princípio da não-intervenção e o respeito à soberania dos Estados. O grupo manifestou também apoio ao direito internacional e à democracia.
O Conselho de Segurança é formado por Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, membros permanentes, e por outros dez membros não permanentes, eleitos para mandatos de dois anos. O Brasil é um dos países que mais ocupou o posto de membro rotativo do Conselho e pleiteia um assento fixo.
Além disso, os países reafirmaram o compromisso com a paz, a estabilidade, o respeito mútuo e a igualdade. O comunicado destacou ainda que a solução de disputas internacionais deve se dar por "meio pacíficos".
Sobre a covid-19, os países do Brics defenderam a cooperação internacional contra a doença e uma vacina eficaz e segura disponível de forma equitativa.
No comunicado, os países do grupo defenderam também a reforma na Organização Mundial do Comércio (OMC), buscando uma cadeia de suprimento global mais "resiliente". Evitar o protecionismo foi visto como ponto "crítico", e a defesa dos países em desenvolvimento foi destacada.
Em discurso na cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é preciso promover reformas em entidades internacionais. Ele defendeu mudanças na Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Organização Mundial do Comércio (OMC), além de reforçar o pedido por um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Bolsonaro citou ter sido contra a "politização do vírus" durante a pandemia da covid-19 e reiterou as críticas à atuação da OMS durante a crise sanitária do novo coronavírus. Sobre a OMC, o presidente avaliou como necessária uma reforma na entidade para a retomada da economia em nível global.

Governo brasileiro vai revelar os países que têm importado madeira ilegal da Amazônia

Durante sua participação virtual na cúpula do Brics, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que revelará "nos próximos dias" os países que compram madeira ilegal da Amazônia. Bolsonaro afirmou que o País sofre com "injustificáveis ataques" em relação à região amazônica e ressaltou que algumas nações que criticam o Brasil também importam madeira brasileira ilegalmente da Amazônia.
"A Polícia Federal desenvolveu agora a utilização de isótopo estável, tipo DNA, para permitir a localização da origem da madeira apreendida e exportada. Revelaremos nos próximos dias os nomes dos países que importam essa madeira ilegal nossa através da imensidão que é a região amazônia", declarou,
Na semana passada, o presidente já havia falado sobre o assunto em conversa com apoiadores e durante transmissões ao vivo em redes sociais.