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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2020 às 14:57

Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa, com temor pela Covid-19 e orçamentos

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,24%, aos 388,82 pontos

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,24%, aos 388,82 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta terça-feira (17) à medida que a euforia dos mercados se dissipou, depois dos fortes avanços da véspera diante da notícia sobre a vacina da Moderna. Investidores estão atentos a números e efeitos negativos da pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo que a cobrança por respostas fiscais dos países fica evidente nos projetos de orçamento de 2021. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,24%, aos 388,82 pontos.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta terça-feira (17) à medida que a euforia dos mercados se dissipou, depois dos fortes avanços da véspera diante da notícia sobre a vacina da Moderna. Investidores estão atentos a números e efeitos negativos da pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo que a cobrança por respostas fiscais dos países fica evidente nos projetos de orçamento de 2021. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,24%, aos 388,82 pontos.
Na segunda-feira, o anúncio da eficácia de 94,5% da vacina da Moderna animou os mercados, ante a expectativa de retomada econômica. A busca por risco acabou desaguando em uma realização de lucros hoje, também diante da falta de um driver sobre o imunizante. A realidade é de que os países do continente já estendem períodos de medidas de restrição, enquanto os números de casos e mortos aumentam.
No período da manhã, de acordo com o monitoramento da Universidade Johns Hopkins, o mundo chegou a 55 milhões de casos confirmados da doença. Há sinais claros de segunda onda em diversos países - e a pressão por gastos se amplia.
Na Itália, o Conselho de Ministros aprovou 38 bilhões de euros a mais no orçamento de 2021 como resposta à pandemia.
Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou que a situação "ainda é grave". O país registrou mais de 14 mil contaminações da segunda-feira para a terça. Em Frankfurt, o DAX fechou em 13.133,47 pontos (-0,04%).
Em Londres, as ações da EasyJet cederam 1,93%, em dia que a empresa divulgou um balanço negativo e os temores com o novo coronavírus se ampliaram - o setor aéreo é um dos mais prejudicados pela pandemia. O FTSE fechou em baixa de 0,87%, aos 6.365,33 pontos.
A queda do índice londrino foi superada, entre as principais bolsas europeias, apenas pelo PSI 20 lisboeta, que recuou 1,37%, para 4.365,66 pontos.
O forte noticiário do setor bancário pesou no índice IBEX 35. Envolvido em uma fusão, o BBVA teve baixa de 4,40% em suas ações em Madri. Já o Sabadell, a outra parte das tratativas, teve alta de 6,75% nos seus papéis. O índice IBEX 35 fechou em baixa 0,65%, aos 7.934,30 pontos.
Na contramão, na Itália, o FTSE MIB subiu aos 21.435,11 pontos (+0,55%), com força do setor financeiro. As principais altas foram de Mediobanca (3,19%) e Banco BPM (+2,58%).
Em Paris, o CAC 40 avançou aos 5.483,00 pontos (+0,21%), com destaque para o desempenho do Carrefour (+2,30%).
O mercado seguiu monitorando também o bloqueio, na segunda-feira, por Hungria e Polônia, da adoção do orçamento 2021-2027 e do fundo de recuperação pelos governos da União Europeia. A estratégia, encabeçada por Merkel e o presidente da França, Emmanuel Macron, é vista como uma saída para o bloco contentar se desvencilhar da crise trazida pela Covid-19.
Os países que votaram contra se incomodam com a cláusula que torna o acesso ao dinheiro condicionado ao respeito pelo Estado de Direito.
 
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