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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2020 às 15:01

Bolsas da Europa fecham em forte alta com vacinas, acordo Ásia-Pacífico e dados

Índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão aos 388,70 pontos, valorização de 0.93%

Índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão aos 388,70 pontos, valorização de 0.93%


MIGUEL MEDINA/AFP/JC
Agência Estado
Os principais índices do continente europeu encerraram o pregão desta segunda-feira (16) em alta forte, influenciados pelo noticiário em torno de vacinas contra a Covid-19. O acordo comercial na região da Ásia e do Pacífico e dados firmes da China e do Japão também apoiaram o movimento. O noticiário no setor bancário também foi destaque. Perto das 14h30min, o índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão aos 388,70 pontos, valorização de 0.93%.
Os principais índices do continente europeu encerraram o pregão desta segunda-feira (16) em alta forte, influenciados pelo noticiário em torno de vacinas contra a Covid-19. O acordo comercial na região da Ásia e do Pacífico e dados firmes da China e do Japão também apoiaram o movimento. O noticiário no setor bancário também foi destaque. Perto das 14h30min, o índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão aos 388,70 pontos, valorização de 0.93%.
As bolsas europeias iniciaram a sessão já em alta, embaladas pelo bom humor dos mercados asiáticos nesta madrugada ante o noticiário positivo sobre a atividade econômica.
Na China, a produção industrial subiu 6,9% em outubro ante igual mês de 2019, acima do estimado pelo consenso do mercado, e as vendas no varejo aceleraram o ritmo de alta, em mesma base, a 4,3%. No Japão, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou à taxa anualizada de 21,4% no terceiro trimestre de 2020.
Somado às notícias sobre a atividade econômica, a criação da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, na sigla em inglês) - que reúne a China, Japão, Coreia do Sul e mais 12 países da Ásia e do Pacífico - impulsionou os ganhos ao redor do planeta, à medida que os investidores veem o acordo como um motor para a recuperação da crise pós-Covid. Em nota, os analistas do BBH destacaram que o pacto pode acrescentar até US$ 200 bilhões ao PIB global.
Mas o grande motor das bolsas da Europa veio às 8h52 de Brasília (11h52 em Londres). A farmacêutica americana Moderna anunciou que a vacina experimental contra a Covid-19 atingiu eficácia de 94,5% na fase 3 de testes. Horas depois, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a compra de 405 milhões de doses da CureVac e disse esperar um acordo "em breve" com a Moderna.
O mercado se animou ante a perspectiva de uma imunização que pode fazer com que a normalidade pré-Covid volte antes do que o esperado. Destaque para o comportamento de dois dos setores mais afetados pela pandemia: petróleo e empresas relacionadas à aviação. Em Londres, os papéis da petroleira BP avançaram 5,85% e da companhia aérea EasyJet saltaram 5,59%. Em Paris, a Total subiu 4,87% e a Airbus, 5,19%. E em Frankfurt, a Deutsche Lufthansa teve ganho de 7,43%.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 subiu aos 6.421,29 (+1,66%).
Em Paris, o CAC 40 foi a 5.471,48 (+1,70%).
A Bolsa de Frankfurt avançou aos 13.138,61 pontos (+0,47%).
No noticiário corporativo, destaque para a notícia de que o grupo financeiro BBVA concordou em vender suas atividades americanas, o BBVA USA Bancshares, para o PNC Financial Services Group por US$ 11,6 bilhões.
Os papéis da companhia espanhola dispararam 15,25%, levando o índice IBEX 35 a subir aos 7.986,20 pontos (+2,60%).
Nos demais mercados europeus, a de Milão avançou aos 21.317,01 pontos (+1,98%) e a de Lisboa foi aos 4.426,33 pontos (+1,35%).
 
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