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Economia

- Publicada em 13 de Novembro de 2020 às 10:01

IBC-Br sobe 1,29% em setembro ante agosto

Segundo o Banco Central, 'prévia do PIB' apresenta queda de 0,77% na comparação com setembro de 2019

Segundo o Banco Central, 'prévia do PIB' apresenta queda de 0,77% na comparação com setembro de 2019


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Após forte retração nos meses de março e abril, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o quinto mês consecutivo de alta. O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (13) que seu Índice de Atividade (IBC-Br), considerado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,29% em setembro ante agosto, na série já livre de influências sazonais. Em agosto, o avanço havia sido de 1,39% (dado revisado).
Após forte retração nos meses de março e abril, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o quinto mês consecutivo de alta. O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (13) que seu Índice de Atividade (IBC-Br), considerado como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 1,29% em setembro ante agosto, na série já livre de influências sazonais. Em agosto, o avanço havia sido de 1,39% (dado revisado).
No acumulado do terceiro trimestre deste ano, o IBC-Br) apresentou expansão de 9,47% na comparação com o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, foi registrada queda de 3%. No ano, o IBC-Br registra queda de 4,93% e, em 12 meses encerrados em setembro, retração de 3,32%.
Os efeitos da pandemia sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos cinco meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação.
De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 134,61 pontos para 136,34 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro (139,80 pontos).
Na comparação entre os meses de setembro de 2020 e setembro de 2019, houve baixa de 0,77% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 137,70 pontos em setembro, o menor patamar para o mês desde 2018(136,09 pontos).
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e ajudar o Banco Central a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 5,0%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.
No entanto,o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC na última segunda-feira (9), a projeção é de queda de 4,80% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
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