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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2020 às 18:12

Exportações gaúchas caem 11,8% frente a outubro de 2019

Apesar dos resultados da maioria dos segmentos, números do mês mostram sinais de recuperação

Apesar dos resultados da maioria dos segmentos, números do mês mostram sinais de recuperação


HIAGO REIS DOERFER/SUPRG/DIVULGAÇÃO/JC
Em outubro, o volume de exportações gaúchas encolheu 11,8% na comparação com o mesmo mês de 2019. A retração foi mais forte em produtos como tabaco (-37%), químicos (-38,4%) e couro e calçados (-26,6%). No total, as vendas externas de outubro totalizaram US$ 947 milhões. Foi a 13ª queda mensal consecutiva, acumulando em 2020, desde janeiro, US$ 8,5 bilhões, resultado 20,2% inferior aos dez primeiros meses do ano passado.
Em outubro, o volume de exportações gaúchas encolheu 11,8% na comparação com o mesmo mês de 2019. A retração foi mais forte em produtos como tabaco (-37%), químicos (-38,4%) e couro e calçados (-26,6%). No total, as vendas externas de outubro totalizaram US$ 947 milhões. Foi a 13ª queda mensal consecutiva, acumulando em 2020, desde janeiro, US$ 8,5 bilhões, resultado 20,2% inferior aos dez primeiros meses do ano passado.
O resultado está vinculado ao fato da China e Estados Unidos ainda não terem retomado as compras do setor no mesmo volume anterior ao da pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, afirma que a recuperação vem sendo gradativa, com aumentos das vendas em alguns segmentos. Dez apresentaram alta no valor exportado em outubro, mês de melhor desempenho em 12 meses.
Entre os principais setores que obtiveram ganhos na base de comparação mensal, destacam-se celulose e papel, com elevação de 56%, máquinas e equipamentos (6,4%), e produtos de metal (20,7%). A melhora no setor de celulose e papel é o primeiro resultado positivo no ano e decorre do expressivo aumento das exportações para a China – subiram 313,5%.
Outro resultado positivo ficou nas exportações de veículos automotores para a Argentina (29,3%), o primeiro desde fevereiro, apesar da variação negativa de 9,6% decorrente da fraca demanda externa.
Segundo dados da balança comercial do Estado, no acumulado do ano a demanda chinesa por alimentos cresceu 139,7%, mantendo o segmento no topo da pauta de exportações, com mais de 29% de participação. Na base de comparação mensal, as exportações de carne de frango tiveram aumento de 7,5%, seguidas por carne bovina (58,8%) e carne suína (64,7%). Os demais produtos exportados não obtiveram resultados positivo.
Pelo lado das importações, o Estado adquiriu US$ 596 milhões em mercadorias, configurando uma demanda 38,2% menor em relação a outubro de 2019. No ano, o Rio Grande do Sul importou US$ 5,6 bilhões, resultado 30,1% inferior comparado ao mesmo período do ano passado. 
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