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Economia

- Publicada em 11 de Novembro de 2020 às 03:00

Auxílio emergencial pode retornar com 2ª onda de Covid-19

Previsão do governo é comprometer menos o PIB com os desembolsos

Previsão do governo é comprometer menos o PIB com os desembolsos


/Marcello Casal Jr/Agência Brasil/JC
O auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem, caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus. As declarações foram dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em resposta a uma pergunta sobre o auxílio emergencial e sua possível continuidade no ano que vem. "Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver", afirmou Guedes em teleconferência.
O auxílio emergencial pode voltar a ser pago à população no ano que vem, caso o país seja atingido por uma nova onda do coronavírus. As declarações foram dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em resposta a uma pergunta sobre o auxílio emergencial e sua possível continuidade no ano que vem. "Deixamos bem claro para todo mundo. Se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver", afirmou Guedes em teleconferência.
É por meio da digitalização que os recursos do auxílio emergencial estão sendo pagos à população, por meio de contas virtuais da Caixa. O ministro prosseguiu dizendo que os gastos ligados à Covid, que representam mais de 8% do PIB ficariam em patamares menores no caso de um novo crescimento da contaminação. "Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais (os gastos). Em vez de 8% do PIB, provavelmente usaremos desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores", disse o ministro.
Guedes continuou sua fala dizendo que o auxílio emergencial, hoje a principal medida da crise ao demandar R$ 322 bilhões, foi desenhado no início com um valor menor justamente para ser pago por um período maior, mas que a classe política mudou os números. O ministro planejava que R$ 200 fossem pagos à população, mas o Congresso demandou R$ 500 e presidente Jair Bolsonaro aumentou para R$ 600. Após cinco meses, o valor caiu para R$ 300.
Segundo ele, mais gastos serão feitos somente no caso de a Covid demandar e isso é totalmente diferente de usar a contaminação já em declínio como uma justificativa para gastos. "O que definitivamente não faremos é usar uma doença que nos deixou como desculpa para fazer movimentos políticos irresponsáveis", afirmou. "Nós podemos gastar um pouco mais. Exatamente porque as pessoas entendem que temos que voltar à situação anterior tão logo a doença nos deixe", afirmou.
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