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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2020 às 15:00

Bolsas da Europa fecham em alta com expectativa por vacina, mas Covid barra ganho

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,90%, a 384,42 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,90%, a 384,42 pontos


GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça (10) seguindo otimismo do mercado após a divulgação da alta eficácia da vacina para Covid-19 desenvolvido pela Pfizer em parceria com a BioNTech. Setores que tiveram importantes avanços ontem deram novos impulsos às ações, como o financeiro e as aéreas. No entanto, há um contínuo avanço da Covid-19 na Europa, seguido por medidas de restrição, perto do começo do inverno. Os desdobramentos da política nos Estados Unidos seguem também sendo observados.
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça (10) seguindo otimismo do mercado após a divulgação da alta eficácia da vacina para Covid-19 desenvolvido pela Pfizer em parceria com a BioNTech. Setores que tiveram importantes avanços ontem deram novos impulsos às ações, como o financeiro e as aéreas. No entanto, há um contínuo avanço da Covid-19 na Europa, seguido por medidas de restrição, perto do começo do inverno. Os desdobramentos da política nos Estados Unidos seguem também sendo observados.
O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,90%, a 384,42 pontos.
De acordo com o Rabobank, a vacina contra o coronavírus é o "mais potente estimulante" para os mercados. Embora a notícia seja "animadora", não impedirá, na visão do banco, um inverno "muito rigoroso" para a Europa, com graves consequências para a economia, que tendem a continuar em 2021. "A Europa e os EUA continuam submersos na pandemia", avalia.
Nos EUA, enquanto Donald Trump segue pressionando por uma resolução das eleições pela via judicial, o mercado avalia os sinais de um futuro governo de Joe Biden.
Na Itália, órgãos oficiais falam em uma epidemia incontrolável, com os casos continuando a aumentar. O último relatório diário apontou para 580 mortos em virtude da Covid-19 no país. Em Milão, o FTSE MIB teve a menor alta dentre as principais bolsas europeias, fechando com avanço de 0,49%, a 20.851,58 pontos. Hoje, será divulgado, após as bolsas estarem fechadas, o balanço da Telecom Itália (TIM), que teve baixa de 0,36% com a expectativa.
Mas o otimismo com a vacina seguiu estimulando alguns setores. Nas aéreas, IAG, que controla Iberia e British Airways, (+5,88%), AirFrance - KLM (+2,93%) e Lufthansa (+7,11%) estimularam algumas das principais bolsas com suas altas.
Na Espanha, o setor financeiro que já tinha tido bom desempenho ontem, renovou altas, e ajudou o IBEX 35 no avanço de 3,38%, a 7.711,40 pontos, fechando acima dos 7.500 pela primeira vez desde julho passado, segundo a imprensa local. Bankia (+9,60%), Santander (+8,59%), CaixaBank (+10,05) e BBVA (+6,59%) tiveram algumas das principais altas.
Em Londres, o Barclays fechou em alta de 4,56%. O FTSE avançou 1,79%, a 6.296,85 pontos. Seguindo alta do petróleo, BP avançou 5,11% e a Royal Dutch Shell 4,00% na capital britânica. Em Paris, a Total teve alta de 3,96%. O CAC 40 teve avanço de 1,55% na cidade, a 5.418,97 pontos.
Na Alemanha, as ações da Adidas caíram 5,79%, com a expectativa pela venda da Reebok no radar. Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,51%, a 13.163,11 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve ganho de 1,00%, a 4.264,82 pontos
 
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