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Economia

- Publicada em 09 de Novembro de 2020 às 19:51

Bolsas de NY fecham sem direção única; techs limitam otimismo por vacina e Biden

 o Dow Jones subiu 2,95%, a 29.157,97 pontos, e o S&P 500 avançou 1,17%, a 3.550,50 pontos

o Dow Jones subiu 2,95%, a 29.157,97 pontos, e o S&P 500 avançou 1,17%, a 3.550,50 pontos


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York dispararam durante o pregão desta segunda-feira (9) com os mercados financeiros impulsionados pela eleição de Joe Biden nos Estados Unidos e por um avanço em uma vacina experimental para a Covid-19, mas devolveram parte dos ganhos e fecharam sem direção única. O índice acionário Nasdaq, principalmente, foi pressionado por ações de grandes empresas de tecnologia e serviços de comunicação, que foram beneficiadas com o home office e poderão perder atratividade se uma vacina resultar no controle da pandemia.
As bolsas de Nova York dispararam durante o pregão desta segunda-feira (9) com os mercados financeiros impulsionados pela eleição de Joe Biden nos Estados Unidos e por um avanço em uma vacina experimental para a Covid-19, mas devolveram parte dos ganhos e fecharam sem direção única. O índice acionário Nasdaq, principalmente, foi pressionado por ações de grandes empresas de tecnologia e serviços de comunicação, que foram beneficiadas com o home office e poderão perder atratividade se uma vacina resultar no controle da pandemia.
Com uma redução dos ganhos no final do sessão, o Dow Jones subiu 2,95%, a 29.157,97 pontos, e o S&P 500 avançou 1,17%, a 3.550,50 pontos. Os dois índices alcançaram máximas intraday durante a sessão. O Nasdaq, por sua vez, encerrou em baixa de 1,53%, a 11.713,78 pontos.
As ações que mais se valorizaram hoje foram aquelas de empresas que serão beneficiados por uma reabertura econômica total caso a pandemia de Covid-19 termine. Os subíndices de energia e financeiro lideraram os ganhos no S&P 500, subindo 14,22% e 8,17%, respectivamente.
No setor aéreo, Boeing avançou 13,71% e American Airlines subiu 15,18%. Entre as petroleiras, Chevron registrou alta de 11,60%. Entre as operadoras de cruzeiros, Royal Caribbean disparou 28,78%. No setor bancário, os papéis do JPMorgan ganharam 13,54% e os do Citigroup 11,54%.
O apetite por risco no mercado acionário americano foi impulsionado pela informação de que a vacina experimental contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech se mostrou 90% eficaz na prevenção do coronavírus. As ações da Pfizer avançaram 7,69%.
"Os resultados positivos representam um marco na busca por uma solução significativa para a pandemia", afirma a economista-chefe do Stifel, Lindsey M. Piegza. Após o anúncio das farmacêuticas, o JPMorgan passou a prever que o S&P 500 encerrará 2020 em um nível acima dos 3.600 pontos e alcançará 4.000 pontos no início de 2021. "O mercado de ações está enfrentando um dos melhores cenários para ganhos sustentados em anos", dizem os analistas do banco americano.
Antes disso, o clima já era de otimismo entre os investidores, após a eleição de Joe Biden para a presidência dos EUA ter sido confirmada no final de semana. Apesar da ofensiva do presidente Donald Trump para judicializar o resultado eleitoral, o mercado foca na perspectiva de uma presidência democrata juntamente com um Senado republicano, o que poderia barrar aumentos de impostos e regulações.
Os setores de tecnologia e serviços de comunicação, por outro lado, caíram 0,73% e 0,25%, respectivamente, no S&P 500, e puxaram uma redução nos ganhos dos índices acionários no final do pregão. Apple recuou 2,00%, Amazon cedeu 5,06% e Facebook caiu 4,99%. As gigantes de tecnologia foram beneficiadas com o home office adotado nos últimos meses pelas empresas para restringir a circulação de pessoas durante a pandemia. Caso uma vacina seja aprovada, essas ações podem perder o apelo entre investidores.
No início da sessão, a Dow Jones Newswires chegou a informar que o Dow Jones e o S&P 500 mostravam o melhor início de mês desde 1939 e o Nasdaq, desde 2002.
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