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Economia

- Publicada em 09 de Novembro de 2020 às 18:59

Com Biden e vacina, B3 sobe 2,57% e avança mais de 10% em novembro

O índice da B3 fechou hoje no maior nível desde 6 de agosto (104.125,64)

O índice da B3 fechou hoje no maior nível desde 6 de agosto (104.125,64)


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
Engrenando a quinta sessão de ganhos consecutivos, na melhor sequência desde a virada de maio para junho, o Ibovespa mais uma vez foi de carona na celebração da vitória de Joe Biden na eleição americana, complementada nesta segunda-feira (9) pela aguardada notícia sobre a vacina da Pfizer para Covid-19, que mostrou mais de 90% de eficácia na fase 3 de testes, o que pode, uma vez obtido o registro, contribuir para os EUA bloquearem a progressão fora de controle da pandemia por lá.
Engrenando a quinta sessão de ganhos consecutivos, na melhor sequência desde a virada de maio para junho, o Ibovespa mais uma vez foi de carona na celebração da vitória de Joe Biden na eleição americana, complementada nesta segunda-feira (9) pela aguardada notícia sobre a vacina da Pfizer para Covid-19, que mostrou mais de 90% de eficácia na fase 3 de testes, o que pode, uma vez obtido o registro, contribuir para os EUA bloquearem a progressão fora de controle da pandemia por lá.
Assim, aproveitando convergência positiva no exterior, o índice da B3 fechou hoje no maior nível desde 6 de agosto (104.125,64), em alta nesta segunda-feira de 2,57%, aos 103.515,16 pontos, acumulando até aqui ganho de 10,18% neste começo de novembro - quase igualando o de abril, quando avançou 10,25%, vindo de tombo de 29,90% em março. Com a combinação de vacina e definição eleitoral nos EUA, reconhecida por líderes mundiais, o giro financeiro desta segunda-feira, a R$ 49,1 bilhões, foi ainda mais forte do que o das sessões posteriores à terça-feira, desde que surgiram os primeiros sinais de vitória de Biden e de Congresso ainda dividido. No ano, o Ibovespa cede agora 10,49%.
Na máxima intradia de hoje, aos 105.146,56 pontos, o Ibovespa se reaproximou dos maiores níveis do fim de julho, que correspondem aos mais elevados do ciclo de recuperação iniciado em abril - em 29 de julho, o índice chegou durante a sessão a 105.703,62, o ponto mais alto da retomada. Assim, com o rompimento do topo do mês passado, cravado então na faixa de 102 mil pontos, o Ibovespa tende a "ganhar força de compra no curtíssimo prazo", observa Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.
"Nessa toada, abre espaço para o Ibovespa buscar os 108 mil pontos, mas é difícil que siga direto pra lá - fica a referência para o fim do ano", aponta Márcio Gomes, analista da Necton Investimentos, chamando atenção para a alta acima de 10% nas últimas cinco sessões, desde o Election Day, na terça-feira passada. "O mercado atingiu o objetivo na região dos 105 mil pontos, e é natural que após a euforia venha alguma correção. Vemos a faixa dos 99, 100 mil pontos, como um bom suporte, que convidaria às compras aqueles investidores que perderam esta primeira onda", acrescenta o analista da Necton.
Nesta segunda-feira de euforia global, as ações de Petrobras e de bancos tiveram desempenho conjunto como há muito não se via: em dia de disparada nos preços da commodity (alta de 7,5% para o Brent), os ganhos nos papéis da petrolífera chegaram a superar 10% (no fechamento, PN +9,42% e ON +10,22%), ficando entre 7,25% (BB ON) e 9,50% (Bradesco PN) nas ações do setor financeiro. Na ponta do Ibovespa, Gol fechou hoje em alta de 19,94%, seguida por Azul (+18,43%) e Lojas Renner (+14,51%), com a expectativa positiva quanto à proximidade da vacina. No lado oposto, Totvs cedeu 5,47% nesta segunda-feira, à frente de B3 (-4,89%) e Via Varejo (-3,54%).
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